quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A saúde do brasileiro

Amanhã  é o Dia Nacional da Saúde.  A data foi escolhida em homenagem ao médico sanitarista  Oswaldo Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872 e é lembrado até hoje por sua atuação na saúde pública,  principalmente na luta contra a  febre amarela, peste bubônica e varíola, que representavam grande ameaça  à saúde  na época.

Hoje, o quadro é bastante distinto. Há mais conhecimento sobre métodos de prevenção a doenças, sabemos melhor o que ajuda a ter mais qualidade de vida, mas, ainda assim, muita gente anda deixando de lado os cuidados com a própria saúde. Podemos afirmar  que, neste aspecto, os homens ainda estão atrás das mulheres.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cada três pessoas que morrem no Brasil, duas são homens.    Esses números levaram o governo federal a criar uma Política  Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, cujo  desafio é mudar a cultura masculina em relação à medicina preventiva. Não que o homem não seja preocupado.   Questões ligadas à vida sexual,  como ejaculação precoce e dificuldade de ereção, estão no topo das preocupações dos homens, mas normalmente eles demoram muito a procurar orientação  especializada.

Poucos homens se dão conta, porém, de que a qualidade da vida sexual está ligada à saúde.  Maus hábitos, como sedentarismo e tabagismo, prejudicam a saúde e refletem mal  na vida  sexual.   Os problemas circulatórios, por sua vez, têm a ver com o descaso do homem com a própria saúde. Obesidade,  hipertensão e diabetes descontrolados, entre outros, prejudicam o sistema circulatório e o coração e podem gerar problemas, inclusive a disfunção erétil.

É preciso então estar atento, deixar a timidez de lado na hora de buscar ajuda e, principalmente, seguir as  recomendações médicas.


Érico De Rolvare
Médico do Centro Médico Masculino de Campinas

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