sexta-feira, 30 de julho de 2010

Post em prol deste Blog - A importancia dos Comentários

Os blogs não são uma via de mão única. Eles existem não só para divulgar uma notícia, para opinar sobre um assunto ou produto, ou para qualquer outra coisa que o blogueiro escreva. Os blogs servem também para trocarmos conteúdo, trocarmos opiniões e interagirmos com você, o nosso leitor.

Mas para que essa troca funcione, é preciso que você comente! A opinião do leitor é sempre válida, tanto quando concordam com a gente, quanto quando não concordam. É através do seu comentário, que podemos completar alguma coisa que deixamos passar na notícia, que podemos enxergar algo por outro ponto de vista, que podemos saber aonde estamos indo bem e onde estamos errando.

Trecho retirado do texto "A importância dos comentários em blogs" do Inside Techno

Vamos participar povo!


Atualização sobre o Projeto de Lei 5359/2009 que dispõe sobre o piso salarial Farmacêutico Nacional.


Clique na imagem acima para ver na integra.
Pra quem acha que tinhamos esquecido, ainda estamos de olho!
Este ano, é ano de eleição, vamos ficar de olho em que ajuda a nossa classe.

Plantas medicinais marinhas têm potencial inexplorado

Consumo de algas marinhas
As algas marinhas são usadas para branquear papel, na composição do envoltório de cápsulas de medicamentos, na fabricação de tintas e de cosméticos e como aditivos na indústria alimentícia - além de servirem diretamente como alimentos.
São ainda fontes de inúmeras substâncias bioativas com aplicações na medicina.
Por essas razões, as algas marinhas mereceriam receber mais atenção no Brasil tanto de cientistas como de investidores.
Essa é a opinião de especialistas em macroalgas marinhas que apresentaram o panorama da pesquisa científica nacional sobre esses vegetais durante a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal.

Plantas medicinais marinhas
"As drogas vegetais terrestres são bem conhecidas e em qualquer bairro encontramos uma farmácia verde, com remédios feitos de plantas. Por outro lado, o nosso conhecimento em relação às propriedades medicinais dos vegetais marinhos é incipiente. Como comparação, o Japão movimenta US$ 1 bilhão por ano com o comércio de algas marinhas e seus subprodutos", disse Yocie Yoneshigue Valentim, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Pioneiro no uso de algas marinhas na alimentação, o Japão é o maior produtor e consumidor mundial da planta, que possui espécies mais ricas em vitaminas C e B do que frutas como a laranja, por exemplo.
"Isso explica por que os japoneses não costumam ter muitos casos de gota, uma doença relacionada à nutrição, por exemplo", afirmou Yocie. A pesquisadora também salientou o papel importante que as macroalgas desempenham para a biotecnologia por sua capacidade de encapsular células animais e vegetais.
"Com mais de 8 mil quilômetros de extensão litorânea, o Brasil guarda no mar um rico patrimônio", disse Yocie, ressaltando que há muito o que descobrir a respeito das propriedades farmacológicas das macroalgas marinhas.

Farmácia marinha
O segundo maior produtor mundial de algas marinhas é o Chile, o que permite traçar uma perspectiva de produção brasileira de algas em escala comercial.
Para tal produção, é importante a fertilização em laboratório, de modo que se preserve o meio ambiente. Essa preocupação foi colocada por outra participante da mesa-redonda, Nair Sumie Yokoya, do Instituto de Botânica de São Paulo, que apresentou parte de seu trabalho de pesquisa.
Segundo Nair, no litoral brasileiro foram catalogadas 779 espécies de algas que habitam desde a região dos mangues até grandes profundidades. Para preservar esses ambientes ela defende a reprodução in vitro e o cultivo das algas comerciais de modo a evitar o extrativismo predatório, que poderia levar até a escassez de algumas espécies.
Já existem no país, segundo Nair, alguns cultivos experimentais cuja reprodução é feita por meio do método de biopropagação. Isso evita a retirada de mudas do ambiente natural.
Segundo Nair, o Brasil tem grande potencial biotecnológico em sua flora marinha, que pode fornecer substâncias com propriedades antitumorais, antibióticas, anti-inflamatórias e antitrombóticas. Há também espécies que apresentam grande resistência aos raios ultravioleta, podendo ser utilizadas na prevenção ao câncer de pele.
Essas substâncias são fruto de várias interações a que essas plantas são submetidas no ambiente marinho. "Para desenvolver estratégias de defesa nesse ambiente complexo, as algas produzem um grande número de compostos químicos", explicou.
"Mesmo com todo potencial, o Brasil utiliza pouco essas riquezas marinhas. Trata-se do terceiro recurso aquático mais usado no mundo, movimentando de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões por ano, mas aqui o uso é incipiente", disse Nair.

Alga anticoagulante
Hugo Rocha, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi o terceiro participante da mesa-redonda e descreveu sua pesquisa sobre polissacarídeos sulfatados. Trata-se de moléculas encontradas somente nas algas e nos animais, mas as plantas aquáticas os produzem em quantidade e variedade muito maior, o que implica importante potencial farmacológico.
Rocha estudou as fucanas A e B, que são famílias de polissacarídeos sulfatados extraídos principalmente de algas marrons e que demonstraram ser um poderoso anticoagulante. "O principal anticoagulante comercializado hoje, a heparina, foi descoberto na década de 1930 e, desde então, não surgiu nada para substituí-lo", disse.
Um dos grandes problemas causados pelos anticoagulantes está justamente na potência de seu efeito, impedindo a coagulação do sangue até mesmo em casos extremos, o que resulta em hemorragias.
Diferente da heparina, a fucana mostrou um risco bem menor de hemorragia, mostrando-se um substituto promissor do anticoagulante atual. "Além disso, a heparina é derivada de suínos e bovinos e a sua substituição pela alga representaria uma vantagem produtiva", afirmou.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Medicamento inteligente terá nanoencapsulamento no Brasil



Tratamento da hanseníase

Um princípio ativo para tratamento da hanseníase poderá ser encapsulado em escala nanométrica - um nanômetro equivale a um bilionésimo do metro.
O nanoencapsulamento potencializa a eficiência do medicamento, direcionando o fármaco para o local de ação no organismo e evitando sua degradação.
A ideia, proposta por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), para a produção do fármaco nanoencapsulado, acaba de ser aprovada em primeira fase pela Finep.

Biochip brasileiro

O projeto contempla ainda a construção de um biochip a, um protótipo de equipamento baseado em microfluídica (capacidade de mover, separar, misturar, bombear e controlar diminutas quantidades de líquidos ou gases em sistemas miniaturizados que possuam canais, cavidades, bombas, válvulas e sensores) para a produção dos fármacos.

Os pesquisadores Mario Ricardo Gongora Rubio, Adriano Marim de Oliveira, Natália Pereira Neto Cerize, Kleber Lanigra Guimarães e Maria Helena Zanin integram a equipe técnica responsável pelo projeto, que pertence ao Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos do IPT.
A proposta, no valor de R$ 1,4 milhão, foi apresentada à Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Finep, no edital "Ação Transversal em Nanotecnologia 2009".

Caracterização de materiais

Em cumprimento à exigência do edital, ela inclui a participação de uma empresa, a PolyAnalytik International Brasil que, além de investir no projeto, poderá produzir e comercializar o equipamento. A PolyAnalytik nasceu incubada do Cietec, ganhou maioridade e está no mercado há quatro anos. Especializou-se em caracterização de materiais, particularmente os poliméricos, que são um dos tipos de matéria-prima empregada pelo IPT em micro e nanoencapsulamento.

A proposta apresentada também prevê contrapartida do IPT, da ordem de R$ 600 mil, em trabalho especializado de seus pesquisadores com equipamentos laboratoriais de ponta.

"A proposta do IPT foi classificada em segundo lugar entre 12 instituições de pesquisa de todo o país, o que já é um reconhecimento por se tratar de uma área muito competitiva no ramo da pesquisa. Agora vem uma etapa de avaliação técnico-jurídica, e nossa expectativa é de iniciar em meados deste semestre os trabalhos que deverão durar 24 meses", explica Marim.

Decisão de investimento

Segundo os pesquisadores, o protótipo do equipamento poderá ser aplicado em diversas áreas além da farmacêutica, como agricultura, alimentos, cosméticos ou tintas, empregando outros princípios ativos e ampliando o leque de possibilidades para esta tecnologia inovadora.

"O diferencial do IPT é a atuação em pesquisa aplicada, buscando atender às demandas das empresas, alinhada a normas e prazos do setor produtivo. Nosso foco é a busca de soluções tecnológicas para os problemas da indústria", enfatiza Natália. "As empresas nacionais têm um grande potencial, mas precisam romper a barreira que dificulta suas decisões de investimento em pesquisa tecnológica. Podemos ajudá-las nesta tarefa. Afinal, pesquisadores também precisam ir às indústrias", confirma Gongora.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vacina em adesivo evita a dor da injeção

Microagulhas

Pesquisadores norte-americanos estão desenvolvendo uma vacina em forma de adesivo que poderia substituir as dolorosas seringas de injeções.


O adesivo tem centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem quando em contato com a pele e não causam dor ao serem inseridas.


Cada adesivo contém 100 "microagulhas" com 0,65 milímetros de comprimento. Os adesivos foram desenvolvidos pela Emory University e pelo centro científico Georgia Institute of Technology.


Vacina-adesivo contra gripe


Testes feitos em camundongos mostraram que a nova tecnologia pode ser até mais eficaz na imunização contra doenças como gripe.


Camundongos que receberam vacina antigripe através dos adesivos desenvolveram um sistema imunológico mais resistente do que os que receberam a vacina pelo método tradicional.


Automedicação segura


Em pesquisa publicada na revista científica Nature Medicine, os cientistas disseram que, com os adesivos, as pessoas poderiam administrar as vacinas em si mesmas.


Hoje em dia, a maioria das vacinas precisa ser administrada por pessoas com treinamento em enfermagem.


A tecnologia também ajudaria a aplicação de vacinas em larga escala durante pandemias ou em situações de calamidade.


"Nós imaginamos as pessoas recebendo o adesivo pelo correio ou comprando na farmácia e se automedicando em casa", afirma Sean Sullivan, pesquisador da Georgia Tech.


"Como as microagulhas do adesivo se dissolvem na pele, não sobrariam agulhas perigosas no processo."


Tipos de vacinas


Richard Compans, professor da Emory University e coautor do artigo, explica que as microagulhas não precisam penetrar muito profundamente na pele, pois há muitas células do sistema imunológico imediatamente abaixo da superfície da pele.


"Esperamos poder fazer alguns testes em humanos em alguns anos", disse.


Na pesquisa publicada na revista científica, os pesquisadores usaram apenas vacina antigripe, mas eles esperam poder desenvolver adesivos com outros tipos de vacinas. Outro desafio da pesquisa é manter o custo baixo, no mesmo nível da produção de seringas.


Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fórum Nacional de HIV acontece em Barra Mansa

O I Fórum da Rede Nacional de Pessoas Portadoras do Vírus HIV foi realizado nesta quinta (8) e sexta-feira (9), em Barra Mansa. O evento, que aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), no bairro Ano Bom, foi organizado pela ONG RNP, com apoio da prefeitura de Barra Mansa, através da secretaria de Saúde. O encontro reuniu gestores e profissionais que atuam na área da saúde e portadores do vírus.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Wilton Néri, a realização desse evento é uma ação muito importante.

"Este foi o primeiro encontro para reunir gestores públicos, profissionais da saúde e pacientes para discutirem sobre DST/Aids. Isso é muito importante, pois através de fóruns como este conseguimos extrair os anseios dos portadores do vírus, suas necessidades e dificuldades. A partir disso, podemos promover ações mais específicas e eficazes", disse Wilton.

Durante o encontro, os portadores de HIV da cidade puderam expôr seus anseios, dificuldades, problemas e dúvidas, fazer críticas, sugestões e apontar melhorias.

- Promover a discussão sobre um determinado assunto é sempre muito válido. Ainda mais quando este assunto é sobre saúde e envolve o ser humano. Temos um bom programa de DST/Aids na secretaria de Saúde. Mas, se precisamos melhorar em algum ponto, com certeza o faremos. Assumi cuidar da cidade e da população e é nisso que venho trabalhando - disse o prefeito Zé Renato (PMDB).

Fonte: Diário do Vale

terça-feira, 6 de julho de 2010

CFF abre Consulta Pública nº 03/10 sobre a concessão do título de Farmacêutico-Bioquímico.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) abre a Consulta Pública nº 03/10, para receber sugestões sobre a Proposta de Modificação da Resolução nº 514, de 25 de novembro de 2009, que dispõe sobre a concessão do título de Farmacêutico-Bioquímico.

De acordo com o texto da Proposta, o CFF concederá o título de farmacêutico-bioquímico aos farmacêuticos formados de acordo com a Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002, que tenham concluído curso de especialização profissional em análises clínicas, credenciado pelo CFF, ou que obtenham o título de especialista em análises clínicas, expedido pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC).

A Consulta Pública é uma ferramenta usada por entidades governamentais, administrativas e de classe, que abre a possibilidade de discussão sobre diversos temas em qualquer área, inclusive a Farmácia. Ela permite, de forma democrática e transparente, a participação e contribuição de todos na construção de resoluções e projetos em benefício da categoria farmacêutica.

As sugestões e opiniões devem ser enviadas para o e-mail jarbas@cff.org.br até o dia 01 de setembro de 2010

Informações e sugestões, clique aqui.

Fonte: CFF

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