quinta-feira, 30 de julho de 2009

Farmanguinhos fabrica 210 mil tratamentos contra gripe

Rio de Janeiro, 30 jul (EFE).- O laboratório Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou hoje que fabricou 210 mil caixas com tratamentos para a gripe suína, que começaram a ser entregues hoje ao Ministério da Saúde e serão distribuídas em todo o país.


Cada caixa contém dez cápsulas com fosfato de oseltamivir, princípio ativo do antiviral Tamiflu, o medicamento que vem sendo recomendado para a maioria dos casos da gripe em todo o mundo.
Os primeiros 150 mil tratamentos foram entregues hoje e outros 60 mil serão disponibilizados amanhã ao Ministério da Saúde.


As dez cápsulas de cada caixa são suficientes para tratar individualmente um paciente.


A maioria das caixas será enviada aos estados do Rio Grande do Sul e o de São Paulo, os mais afetados pela gripe.


A patente sobre o Tamiflu pertence ao laboratório francês Roche, mas o Farmanguinhos obteve uma licença especial para fabricar tratamentos com o princípio ativo do remédio diante da gravidade da situação.


Segundo o Farmanguinhos os remédios foram elaborados com uma pequena parte de uma carga de 9 toneladas de fosfato de osetalmivir em pó que o Brasil tinha em seus depósitos.
A carga tinha sido importada pelo Ministério da Saúde em 2006, diante do temor de que o país fosse afetado pela expansão da epidemia da gripe aviária, o que nunca ocorreu.


Segundo o diretor do Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, os tratamentos para a gripe foram encomendados pelo Ministério da Saúde há cerca de um mês.


"A partir do princípio ativo, tivemos uma etapa de desenvolvimento tecnológico. Ou seja, tivemos que adaptar o princípio ativo em uma forma farmacêutica, neste caso cápsulas, antes de começar a produzir em escala industrial o produto para atender a encomenda do Ministério da Saúde", afirmou o diretor do Farmanguinhos.


O Brasil encomendou os tratamentos ao laboratório para poder garantir a demanda do medicamento, atualmente em falta na maioria das farmácias do país, enquanto recebe as 800 mil caixas de Tamiflu que solicitou à Roche.


De acordo com Silva, o Farmanguinhos poderá atender outras encomendas se o Governo solicitar, já que conta com capacidade para produzir até 124 mil caixas do remédio por semana.
O Brasil confirmou até agora 59 mortes pela gripe.


Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1249160-5602,00-FARMANGUINHOS+FABRICA+MIL+TRATAMENTOS+CONTRA+GRIPE.html

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ministério da Saúde tira dúvidas sobre nova gripe

Veja as perguntas mais comuns dos brasileiros e as respostas do governo federal para as questões. MS orienta os suspeitos de gripe a procurar posto de saúde ou médico

O Ministério da Saúde está fazendo todos os esforços possíveis para deixar a população informada sobre a Influenza A (H1N1). O trabalho da imprensa tem ajudado também a esclarecer os brasileiros sobre a nova gripe. O Ministério mantém no seu site www.saude.gov.br um espaço específico para o tema, que traz informações atualizadas, além de colocar à disposição da população o atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800 061 1997. Veja algumas dúvidas e as respostas:

1 - Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.

2 – Haverá cadastramento de novos laboratórios para realização de exames de diagnóstico?
Atualmente, três laboratórios de referência fazem o exame de diagnóstico da influenza A (H1N1) no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP). Há a possibilidade, agora, de credenciamento de Laboratórios Centrais (Lacens) para centralizar a realização desses exames nos estados, além dos três laboratórios de referência. Isso já está em curso para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, mas ainda não há data definida para essa habilitação.

3 - Como é realizada a distribuição do medicamento?
A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. Cabe a elas não só indicar as unidades de referência no atendimento da nova gripe, como também ampliar o número de unidades para realização do tratamento. Outras unidades podem ser indicadas para atender os casos e usar o antiviral.

4 - O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A (H1N1)?
Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

5 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.

6 - Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

7 - Por que o Rio Grande do Sul registra tantos casos da influenza A (H1N1)?
Todos os anos, o Brasil registra ocorrências de casos graves e óbitos por gripe e doenças associadas, como pneumonia, em todas as regiões. Neste período do ano, que é inverno, sempre há maior ocorrência desses casos, em especial no RS e nos outros estados do Sul e Sudeste. Isso porque eles têm o inverno mais rigoroso e mais prolongado. Além disso, no caso especifico da influenza A (H1N1), há países com maior número de casos que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul, como é o caso da Argentina. A disseminação da doença aumenta e não é indicado controlar o fluxo de pessoas na fronteira, pois isto não tem efeito na disseminação da doença.

8 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir?
Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.

9 - Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

10 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

11 - Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

12 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

13 - Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios, ou não era de nenhum virus. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

15 - Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

16 - Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 21 de julho de 2009

Gripe A1

Pacientes com sintomas de gripe devem seguir as seguintes recomendações:
- Evitar a automedicação e não aceitar indicações de leigos para o tratamento sintomático da gripe;
- Checar na embalagem e na bula os princípios-ativos dos medicamentos utilizados para ter certeza de que estes não contêm salicilatos (AAS, acetilsalicilato de lisina e salicilamida);
- Febres e dores podem ser tratadas com paracetamol, ibuprofeno, naproxeno, dipirona ou outros antiinflamatórios não-esteróides (não salicilatos), mediante indicação de um farmacêutico (para medicamentos isentos de prescrição) ou consulta médica;
- Os cuidados indicados, especialmente no caso de crianças menores de 2 anos, podem incluir a utilização de um umidificador e de um aspirador nasal para auxiliar na limpeza das secreções nasais;
- Caso haja suspeita de infecção de Influenza A (H1N1), procurar o posto de saúde mais próximo imediatamente;
- Menores de 18 anos de idade é contra-indicado o uso de salicilatos em casos suspeitos ou confirmados de infecção por vírus influenza, por causa do risco de desenvolvimento da Síndrome de Reye.
Na busca pela promoção do uso correto e seguro dos medicamentos, a Gerência de Farmacovigilância divulga essa informação e solicita que:
- Aos profissionais de saúde que orientem os pacientes e notifiquem a suspeita desta grave reação adversa (e todas as suspeitas de reação adversa grave a qualquer medicamento ou aquela que não esteja descrita na bula) por meio do NOTIVISA;
- Aos usuários de medicamentos que procurem orientação de um profissional da saúde em caso de dúvidas ou efeitos adversos.
A contribuição de todos é fundamental na constituição do sistema de monitorização dos medicamentos comercializados no País, pois o acúmulo de informações norteia as ações regulatórias no mercado farmacêutico brasileiro.
Atenciosamente,
Daniele S.Farmacêutica

sábado, 11 de julho de 2009

Para dar mais força ao PL5359/2009

O projeto de lei 5359/2009 está na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados e como mecanismo a ser trabalhado na ajuda da aprovação do projeto, podemos enviar emails a todos os parlamentares da Comissão de Seguridade Social solicitando apoio quanto a sua aprovação.

Vale lembrar que a participação de toda a classe é muito importante, abaixo seguem os dados sobre esta comissão:

Comissão de Seguridade Social e Família - CSSF
Presidente: Elcione Barbalho (PMDB/PA)
1º Vice-Presidente: Fátima Pelaes (PMDB/AP)
2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB/MG)
3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR/RJ)

TITULARES

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Acélio Casagrande PMDB/SC (Gab. 727-IV)
Aline Corrêa PP/SP (Gab. 511-IV)
Andre Zacharow PMDB/PR (Gab. 820-IV) - vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN
Angela Portela PT/RR (Gab. 808-IV)
Antonio Bulhões PMDB/SP (Gab. 327-IV) - vaga do PSDB/DEM/PPS
Armando Abílio PTB/PB (Gab. 805-IV) - vaga do PSOL
Arnaldo Faria de Sá PTB/SP (Gab. 929-IV)
Chico D'angelo PT/RJ (Gab. 760-IV)
Darcísio Perondi PMDB/RS (Gab. 518-IV)
Dr. Paulo César PR/RJ (Gab. 565-III)
Elcione Barbalho PMDB/PA (Gab. 919-IV)
Fátima Pelaes PMDB/AP (Gab. 416-IV)
Geraldo Resende PMDB/MS (Gab. 905-IV)
Henrique Fontana PT/RS (Gab. 277-III) - vaga do PSDB/DEM/PPS
Jofran Frejat PR/DF (Gab. 414-IV)
José Linhares PP/CE (Gab. 860-IV)
Luiz Bassuma PT/BA (Gab. 626-IV)
Maurício Trindade PR/BA (Gab. 456-IV)
Rita Camata PMDB/ES (Gab. 836-IV)
Roberto Alves PTB/SP (Gab. 566-III)
Saraiva Felipe PMDB/MG (Gab. 429-IV)
PSDB/DEM/PPS
Alceni Guerra DEM/PR (Gab. 528-IV)
Eduardo Barbosa PSDB/MG (Gab. 540-IV)
Germano Bonow DEM/RS (Gab. 605-IV)
José C. Stangarlini PSDB/SP (Gab. 403-IV)
José Carlos Vieira DEM/SC (Gab. 925-IV)
Lael Varella DEM/MG (Gab. 721-IV)
Milton Vieira DEM/SP (Gab. 582-III)
Raimundo Gomes de Matos PSDB/CE (Gab. 725-IV)
Jô Moraes PCdoB/MG (Gab. 322-IV)
Manato PDT/ES (Gab. 562-IV)
Ribamar Alves PSB/MA (Gab. 729-IV)
PV
Dr. Talmir PV/SP (Gab. 454-IV)

SUPLENTES

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB
Antonio Carlos Chamariz PTB/AL (Gab. 483-III)
Antonio Cruz PP/MS (Gab. 325-IV)
Arlindo Chinaglia PT/SP (Gab. 4-I)
Assis do Couto PT/PR (Gab. 428-IV)
Bel Mesquita PMDB/PA (Gab. 505-IV)
Carlos Bezerra PMDB/MT (Gab. 815-IV)
Geraldo Pudim PMDB/RJ (Gab. 517-IV)
Henrique Afonso PT/AC (Gab. 440-IV)
Iran Barbosa PT/SE (Gab. 737-IV)
Íris de Araújo PMDB/GO (Gab. 530-IV)
Moises Avelino PMDB/TO (Gab. 316-IV) - vaga do PSOL
Nazareno Fonteles PT/PI (Gab. 825-IV)
Neilton Mulim PR/RJ (Gab. 639-IV)
Ricardo Quirino PR/DF (Gab. 745-IV)
Roberto Britto PP/BA (Gab. 733-IV)
Simão Sessim PP/RJ (Gab. 709-IV)
Solange Almeida PMDB/RJ (Gab. 742-IV)
Waldemir Moka PMDB/MS (Gab. 448-IV)
PSDB/DEM/PPS
Andreia Zito PSDB/RJ (Gab. 636-IV)
Eleuses Paiva DEM/SP (Gab. 538-IV)
Fernando Coruja PPS/SC (Gab. 245-IV)
Geraldo Thadeu PPS/MG (Gab. 248-IV)
João Campos PSDB/GO (Gab. 315-IV)
Jorginho Maluly DEM/SP (Gab. 225-IV)
Leandro Sampaio PPS/RJ (Gab. 471-III)
Leonardo Vilela PSDB/GO (Gab. 934-IV)
Otavio Leite PSDB/RJ (Gab. 437-IV)
Ronaldo Caiado DEM/GO (Gab. 227-IV)
PSB/PDT/PCdoB/PMN
Marcelo Serafim PSB/AM (Gab. 560-IV)
Mário Heringer PDT/MG (Gab. 212-IV)
Valtenir Pereira PSB/MT (Gab. 473-III)
PV
Dr. Nechar PV/SP (Gab. 445-IV)
PRB
Cleber Verde PRB/MA (Gab. 581-III) - vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos
Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145
Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786
FAX: 3216-6790

terça-feira, 7 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sobre a lei abaixo

Para acompanhar a tramitação deste projeto de Lei, podemos entrar no site da Camara, ir em Projetos de Lei e outras Proposições, pesquisar por:

PL - Projeto de Lei

Nº: 5359

Ano:2009

ou clique aqui para um redirecionamento.

Nós podemos nos cadastrar para um acompanhamento da tramitação dando força ao andamento do processo.

PROJETO DE LEI 5359 2009 piso nacional para o profissional Farmaceutico

O deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO) apresentou, no dia 4 de junho, à Mesa da Câmara, Projeto de Lei (PL) que institui piso salarial nacional para farmacêuticos, quaisquer que sejam as suas atividades e segmentos de atuação. O piso fixado na matéria é equivalente a dez salários mínimos, ou seja, R$ 4.650,00, em valores de maio de 2009. A elaboração do PL contou com a participação do Conselho Federal de Farmácia (CFF).


“Não é possível que um profissional que ficou de quatro a cinco anos na graduação – e muitos ainda passam dois ou mais anos na pós-graduação, pois precisam qualificar-se, permanentemente – e que é comprometido com a saúde, tenha que desenvolver três ou mais atividades estressantes para, no final, ter uma remuneração que mal dá para cobrir as suas despesas”, argumentou o parlamentar, que é médico, em entrevista ao Site do CFF.


O Projeto de Lei do deputado Mauro Nazif evoca a legislação trabalhista brasileira, que determina uma série de garantias de remuneração devida aos trabalhadores. Na Constituição Federal, a proteção está prevista no Artigo 7°: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho”.


ARGUMENTAÇÃO – Mauro Nazif argumenta que profissionais de várias atividades, principalmente às relacionadas à saúde, além de uma carga horária elevada, acumulam mais de um emprego, com o objetivo de conseguir uma remuneração digna. “Mesmo assim, em muitos casos, esse objetivo não é alcançado”, denuncia.


Diz ainda que a jornada de trabalho desgastante, associada ao estresse gerado pelos deslocamentos entre os diversos locais onde prestam serviços, compromete irremediavelmente tanto a saúde do profissional quanto a qualidade do atendimento ao paciente. “Isso acaba prejudicando a totalidade da população que a cada dia tem seu sofrimento aumentado com a deterioração do sistema de saúde do país”, explica o deputado por Rondônia.


O parlamentar entende que a fixação do piso salarial, por lei, torna-se crucial para o bom desempenho de determinadas atividades, à medida que dará melhores condições de trabalho aos profissionais, que, percebendo uma remuneração condizente com suas responsabilidades, poderão exercer o ofício em apenas um estabelecimento. O valor do piso, fixado em R$ 4.650,00 (valores de maio de 2009), tem origem, segundo o deputado, em estudos e informações que levantou junto a farmacêuticos e ao CFF.


PARTICIPAÇÃO DO CFF – A elaboração do Projeto de Lei de autoria do deputado Mauro Nazif contou com a participação do presidente e da diretora secretária-geral do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos e Lérida Vieira, além do consultor jurídico do órgão, Antônio César Cavalcanti Júnior. O parlamentar pelo PSB de Rondônia elogiou a atuação do CFF: “Tenho que enaltecer a bonita luta do Conselho Federal de Farmácia, aqui no Congresso Nacional, em favor da criação do piso salarial para os farmacêuticos”, concluiu Nazif.


COMO NUNCA SE FEZ – O presidente do CFF destacou que o órgão vem fazendo em favor da profissão farmacêutica, nos últimos dez anos, aquilo que nunca se fez em toda a história da Farmácia. “Vale salientar que, além das atividades fim, previstas em lei, o CFF incorporou outras lutas, inclusive as que não são de sua alçada. Uma delas é a de apoiar iniciativas, como o Projeto de Lei que institui o piso salarial para os farmacêuticos, de cuja elaboração nós participamos”, declarou Souza Santos.


O presidente do CFF chamou a atenção para as discrepâncias regionais relacionadas ao piso salarial. “Há lugares, em que o piso é de R$ 1.200,00. Ora, isso não dá para ninguém viver, dignamente”, censurou Souza Santos. Em outros estados, o piso passa dos R$ 2.500,00. Souza Santos fez questão, no entanto, de citar que há farmacêuticos, como os peritos criminais, que recebem salários acima de R$ 10.000,00.


A diretora secretária-geral do CFF, Léria Vieira, ressaltou o enorme esforço dos farmacêuticos em buscar obstinadamente a excelência profissional. “Eles se atualizam técnica e cientificamente, buscam conhecimentos múltiplos, tudo com o objetivo de servir melhor a população. Por conseguinte, não podem receber salários aviltantes”, explicou Lérida.


Ela garantiu que os farmacêuticos querem servir bem. “E servir bem significa acumular conhecimento e qualificação, o que representa valores que devem resultar em boa remuneração. Por isso, o piso é louvável: ele reduz as desigualdades salariais regionais, resgata a dignidade dos profissionais e propicia que eles invistam mais ainda em qualificação”, concluiu.

Baixe o projeto de lei na integra aqui

Como Farmaceuticos, podemos demonstrar que temos conhecimento deste importante projeto de Lei e apoiamos a iniciativa do Exmo. Dep. Mauro Nazif . Segue o email do deputado: dep.mauronazif@camara.gov.br
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