terça-feira, 22 de junho de 2010

Congresso Internacional Consulfarma - Palácio das Convenções – Anhembi - SP

A INNEDITA realiza anualmente o Congresso Internacional Consulfarma, que reúne e integra e promove o conhecimento entre os profissionais das áreas: cosmética, médica, farmacêutica e nutricional.

O evento é dividido em cinco Simpósios focados nas áreas: cosmética, médica, farmacêutica, nutricional e marketing e gestão. Mais de 50 cursos e expositores de matérias-primas cosméticas, nutracêuticas, farmacêuticas, embalagens e equipamentos reunidos em um único evento

O Congresso Internacional Consulfarma conta com a presença de um público altamente selecionado, com alto poder de decisão e compra. São profissionais de destaque e empresários vindos de todas as regiões do Brasil.


Fonte: 5º CONSULFARMA

Brasileiros identificam mecanismo de ação de remédio anticolesterol

Estatinas

Pesquisa coordenada pelo professor Lício Velloso, da Unicamp, identificou um novo mecanismo de ação das estatinas - classe de fármacos mais usada no tratamento de níveis elevados de colesterol no sangue.

Após um ano e meio de testes e observações, a equipe de Velloso descreveu como a droga provoca uma redução do estresse do retículo endoplasmático.

Do ponto de vista prático, a descoberta terá um impacto muito forte sobre os medicamentos, tanto na comercialização quanto no seu futuro, uma vez que as indústrias farmacêuticas aprimoram cada nova geração de fármacos.

Pesquisa premiada

Do ponto de vista científico, trata-se de um fato bastante significativo porque novos mecanismos de ação das estatinas vêm sendo procurados há cerca de dez anos.

"Considero esse estudo bastante importante, tanto que foi rapidamente aceito para publicação numa renomada revista da área, a Atherosclerosis", afirmou o docente.

Além disso, Íkaro Soares Santos Breder, aluno de Velloso ganhou, dois prêmios pela realização da pesquisa: o de melhor trabalho do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e o prêmio principal do Congresso Paulista de Cardiologia, organizado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), na categoria ciência básica.

Macrófagos

A metodologia utilizada para decifrar esse novo mecanismo focou-se na observação de uma região específica dos macrófagos, que são células do sistema imunológico. Essa região, responsável por fabricar as proteínas necessárias para combater bactérias e organismos estranhos ao corpo, é chamada de retículo endoplasmático.

Quando uma pessoa, de maneira sistemática, ingere gordura em excesso, automaticamente o sangue apresenta altos níveis de colesterol.

Um desses tipos, popularmente conhecido como "colesterol ruim", ou LDL, pode sofrer certa transformação, ficando oxidado. Em grande quantidade passa, portanto, a ser reconhecido pelos macrófagos como algo estranho que não devia estar ali.

Inflamação

O professor Lício Velloso explica que essas células, então, fagocitam tanto colesterol que o retículo passa a funcionar de forma errada, ocasionando o que o pesquisador chama de estresse do retículo endoplasmático.

Quando isso ocorre, ativa uma inflamação que ocasiona o aumento do tamanho da célula. Um grande número de células inflamadas forma a placa de ateroma ou placa de aterosclerose, principal fator de obstrução das artérias que leva a quadros de angina (dor no peito) e infartos.

"O que nós observamos é que a estatina inibe esse estresse, reduzindo a inflamação e o nível de colesterol", argumentou. Dessa maneira, o risco de mortalidade diminui e explica por que razão as estatinas protegem mais do que o nível de LDL baixo que ela promove.

Tipos de estatinas

Atualmente, existem cinco tipos diferentes de estatinas no mercado que, de acordo com o docente, são resultados de melhoras no processo. A indústria farmacêutica, após a criação de um novo medicamento, prossegue com as pesquisas e modifica, pouco a pouco, sua estrutura química visando minimizar os possíveis efeitos colaterais.

Quando um grupo de pesquisa identifica um novo mecanismo de ação facilita para esse ramo industrial direcionar essas mudanças. "De posse dessa informação, eles podem, no futuro, produzir novas estatinas que sejam mais eficientes ainda para reduzir o estresse do retículo", mencionou Velloso.

Por se tratar de uma classe de medicamento em uso e bastante segura, o processo evolutivo torna-se mais rápido, ou seja, em questão de poucos anos a população poderá beneficiar-se de estatinas mais modernas agindo de maneira mais eficaz, prognosticou o médico.

Pesquisas genéticas

Essa descoberta trará benefícios também para quem trabalha com pesquisas genéticas, ressaltou Velloso. Como o retículo endoplasmático regula a produção de proteínas, as quais são codificadas pelos genes, se os pesquisadores souberem quais são os genes envolvidos nesse tipo de processo, poderão direcionar seus esforços para identificar aqueles que participam efetivamente do funcionamento do retículo endoplasmático. "Seguramente terá repercussão nas formas genéticas de colesterol elevado", garantiu.

Breder, que é aluno do quinto ano do curso de Medicina da FCM, relatou que no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp os alunos recebem uma formação muito voltada para as doenças mais prevalentes na população e a maior causa de mortalidade, tanto em países desenvolvidos quanto subdesenvolvidos, é por doença cardiovascular, sendo que a aterosclerose é fundamental nessa causa.

Participar desse trabalho, para ele, é muito gratificante porque deixa com esperança de que, com essa nova possível abordagem terapêutica conduzida por Velloso, daqui a alguns anos a sociedade terá uma droga que seja capaz de reduzir não só a instabilidade das placas que as estatinas já conseguem atualmente, mas também reduzir o tamanho delas. "Acreditamos que isso reduzirá o número de eventos atero-trombóticos. A esperança para pacientes e para quem atua na prática clínica é muito grande nesse projeto", afirmou.

Para a bióloga e aluna de doutorado orientada por Velloso, Andressa Coope, a descoberta foi surpreendente. "Imaginávamos que o mecanismo poderia estar no efeito anti-inflamatório, no entanto, não tínhamos certeza. À medida que os resultados foram surgindo o trabalho, tornou-se mais empolgante", disse. E completou, dizendo que pesquisas de ponta requerem bastante esforço e dedicação, mas que o produto final é extremamente compensador. O estudo contou ainda com a colaboração do grupo da professora Helena C. de Oliveira, do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp.

Causas do colesterol elevado

No começo da década de 1970, pesquisadores descobriram como o corpo humano sintetizava o colesterol e, assim, foi possível desenvolver medicamentos que impedissem a formação de grandes quantidades de colesterol, que são as estatinas.

Somente no início da década seguinte é que essas drogas começaram a ser usadas na prática clínica.

No entanto, os resultados apontavam que a redução da mortalidade causada pelo uso da estatina era maior do que o efeito que ela tem de inibir a síntese de colesterol.

Era preciso descobrir o mecanismo causador dessa redução. E, de fato, há cerca de dez anos, descobriu-se que as estatinas tinham um efeito anti-inflamatório, porém, a maneira como isso acontecia não estava satisfatoriamente compreendida. A novidade do trabalho coordenado pelo professor Velloso foi mostrar qual é esse mecanismo ou, pelo menos, um dos mecanismos utilizados pela estatina para reduzir a inflamação.

Essa classe de fármacos é utilizada rotineiramente no tratamento de dislipidemia. É uma das doenças mais comuns na população mundial, que mais mata porque leva à formação de placas de ateroma nas artérias.

Dessa maneira, as artérias vão sendo gradativamente obstruídas e acabam levando o paciente à morte por infarto do miocárdio ou derrame - que na linguagem médica é chamado de acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, se ocorrer obstrução de artérias em outras regiões do corpo humano pode levar à amputação ou mesmo a perda de órgãos, como o rim, por exemplo.

Basicamente, três causas podem levar ao nível de colesterol elevado. A primeira é genética. A segunda concentra-se nas causas ambientais, onde a mais comum é a alimentação feita de forma errada. A terceira está no estilo de vida sedentário, com baixa atividade física. Como muitas pessoas acabam associando as três causas, o risco de morte torna-se iminente.

Fonte: Diário da Saúde

domingo, 20 de junho de 2010

Consulta Pública nº 58, de 17 de junho de 2010.

Proposta de resolução que dispõe sobre a dispensação e controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação.

D.O.U de 18/06/2010

Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta de resolução que dispõe sobre a dispensação e controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação, em Anexo.

Art. 2º Informar que a proposta de resolução está disponível na íntegra no sítio da Anvisa na internet e que as sugestões deverão ser encaminhadas por escrito, em formulário próprio, para um dos seguintes endereços: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/CPCON/GFIMP/GGIMP, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050; ou para o Fax: (61) 3462- 5833; ou para o e-mail: med.controlados@anvisa.gov.br.

§1° A documentação objeto dessa Consulta Pública e o formulário para envio de contribuições
permanecerão à disposição dos interessados no endereço
http://www.anvisa.gov.br/divulga/consulta/index.htm.

§2° As contribuições recebidas serão públicas e permanecerão à disposição de todos no sítio da
Anvisa na internet.

Baixe a Consulta na integra aqui

Fonte: ANVISA

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Emprego de Farmacêutico Hospitalar - RJ

precisa-se c/experiência hospitalar p/trabalhar em hospital localizado próximo ao Centro, vínculo de 48h semanais (CLT).
Salário +benefícios.

Enviar currículo: farmaciavital@csnsc.com.br

Publicada por - Classificados do O Globo / Extra
Data de publicação - 13/6/2010

Fonte: Fórum Farmacêutico

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cientistas conseguem criar neurônios totalmente funcionais

Criação de neurônios

Cientistas alemães conseguiram pela primeira vez converter células gliais do cérebro em duas diferentes classes funcionais de neurônios.

O feito, que acaba de ser publicado na revista PLoS Biology, representa uma nova rota de pesquisas em busca de tratamentos de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e para o tratamento e recuperação de ocorrências como os derrames.

Células gliais

As células gliais (ou glia), comumente conhecidas como a "cola" do sistema nervoso central, circundam os neurônios responsáveis pela transmissão das informações.

A glia abastece esses neurônios com nutrientes e oxigênio e isolam os neurônios uns dos outros. Ela também os protege de patógenos e removem os neurônios mortos.

Astroglia

Este novo estudo se concentrou na astroglia (células gliais em forma de estrela), um dos tipos mais comuns de glia. A astroglia tem várias projeções que formam uma espécie de suporte sobre o qual os neurônios crescem.

Essas células também estão intimamente relacionadas com as células gliais radiais.

Durante o desenvolvimento embrionário do cérebro, essas células gliais radiais ou se transformam em neurônios ou funcionam como um andaime para onde os neurônios recém-nascidos migram.

Neurônios corticais

Embora a astroglia normalmente não tenha o potencial de gerar neurônios, a equipe dos professores Magdalena Götz e Benedikt Berninger, do Centro Helmholtz de Munique, conseguiu induzir sua conversão em duas classes principais de neurônios corticais.

Mais especificamente, a astroglia converteu-se em neurônios excitatórios e neurônios inibitórios que - como seus nomes indicam - excitam ou inibem a ação na célula-alvo.

O feito foi possível graças à expressão seletiva de fatores de transcrição específicos, proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA (ácido desoxirribonucleico) e, assim, controlam a transferência da informação genética.

Reparação de danos neuronais

"Conseguimos reprogramar os neurônios recém-criados ao ponto de eles poderem gerar sinapses funcionais. Eles liberam - dependendo do fator de transcrição utilizado - ou substâncias neurotransmissoras excitatórias ou inibitórias," explica o Dr. Christophe Heinrichs, coordenador do estudo.

"Nossas descobertas alimentam a esperança de que a barreira que separa as células astrogliais e as células neuronais - intimamente relacionadas como são - não é uma barreira intransponível," acrescenta Dr. Berninger.

Isso poderá abrir novos caminhos para a reparação de danos neuronais, decorrentes de doenças neurodegenerativas, por exemplo.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Piso de farmacêutico de Rondônia vai a dissídio coletivo

Os farmacêuticos de Rondônia aprovaram piso salarial de R$ 4 mil para 8 horas,

Em reunião na noite de terça-feira (8), conduzida pelo Sindicato dos Farmacêuticos de Rondônia (Sinfar-RO), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Interestadual de Farmacêuticos (Feifar), no auditório do Conselho Estadual de Saúde (CES), em Porto Velho, os profissionais presentes rejeitaram a contraproposta apresentada pela classe patronal representada pelo Sindicato das Farmácias (Sinfarmácia). Com base no piso salarial já em vigor de R$ 2 mil para uma jornada de 4 horas, os farmacêuticos de Rondônia aprovaram piso salarial de R$ 4 mil para 8 horas, enquanto os proprietários ofereceram R$ 2.200, mais R$ 300 de auxílio alimentação e 5% referentes à responsabilidade técnica.

Ainda na ocasião, foi referendada a CUT-RO como representante legal do Sinfar-RO, que por sua vez também irá integrar a Feifar.

A decisão dos farmacêuticos foi oficializada à Superintendência Regional do Trabalho na manhã de quarta-feira (9) pelo Sinfar-RO, CUT-RO e Feifar, em audiência com a classe patronal.

Como não houve acordo, segundo o presidente do Sinfar-RO, Antônio de Paula Freitas, o caso irá a dissídio coletivo.

Ao agradecer a participação dos farmacêuticos na negociação, Antônio de Paula revelou que a classe está cada vez mais fortalecida com o Sinfar que vem atuando no sentido de garantir a todos remuneração mais justa, bem como, melhores condições de trabalho, levando em conta a RDC 44 da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que normatiza os estabelecimentos farmacêuticos e também as normas dos Conselhos Federal (CFF) e Regional de Farmácia (CRF-RO).

“Como forma de valorizar a profissão, orientamos todos os farmacêuticos a exigir, sempre, o piso salarial referendado em reunião”, afirmou o presidente do Sinfar, lembrando que na reunião de terça-feira os profissionais que se manifestaram deixaram clara a preocupação com um salário mais justo, principalmente os que pagaram valores exorbitantes para fazer o curso de graduação e especialização.

Os profissionais também rebateram a ameaça dos proprietários sobre a possibilidade de fecharem farmácias, afirmando que se isso ocorrer será dada oportunidade de os próprios farmacêuticos serem donos dos estabelecimentos com financiamento de instituições, como a Caixa Econômica Federal.

Fonte: Tudo Rondônia

terça-feira, 8 de junho de 2010

Adeus agulhas: começa teste com comprimido de insulina para diabéticos

Comprimido de insulina

Depois de anos de pesquisas, vão começar os testes clínicos de primeiro nível com as pílulas de insulina, que prometem tornar mais fácil para milhões de pacientes em todo o mundo controlar o diabetes.

Este é o primeiro passo para que o medicamento possa, se aprovado, chegar às farmácias e libertar os diabéticos das picadas constantes para injeção da insulina no organismo.

O progresso mereceu a capa da última edição da revista Chemical & Engineering News, da Sociedade Americana de Química.

Insulina oral

A revista ressalta que os fabricantes de medicamentos têm tentado por anos desenvolver a insulina oral, mas sem muito sucesso.

A insulina é um hormônio peptídeo que as pessoas com diabetes tomam - por meio de injeção - para controlar o nível de açúcar no sangue.

O desconforto gerado pelas picadas é apontado pelos especialistas como a maior causa do descontrole dos níveis de açúcar no sangue, muito comuns nos pacientes diabéticos.

Isso poderia ser prontamente resolvido com um comprimido de insulina que permitisse substituir a injeção pela ingestão por via oral.

Revestimento do comprimido de insulina

O maior problema, contudo, é que os ácidos e enzimas do estômago destroem facilmente a insulina e outros medicamentos à base de proteínas.

Os cientistas tiveram muitas dificuldades para encontrar uma forma eficaz de eliminar este problema.

A solução foi encontrada com o desenvolvimento de revestimentos especiais para os comprimidos de insulina, que impedem o ácido do estômago de destruí-los.

Os cientistas também estão usando aditivos que tornam mais fácil para o intestino absorver moléculas grandes, como as da insulina.

Cautela

Vários comprimidos de insulina estão em diferentes fases de ensaios clínicos.

Agora, uma eventual demonstração de sua eficácia poderá permitir que eles passem para a fase final, com testes clínicos mais rigorosos.

Contudo, só o tempo dirá se as pílulas de insulina, tão esperadas, poderão realmente chegar ao mercado.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Rondônia quer o que o Brasil inteiro precisa! Força classe, Força!

Sinfar-RO quer melhoria da assistência farmacêutica acompanhando desenvolvimento de Rondônia

A assistência farmacêutica está entre os serviços essenciais que requerem melhor estruturação visando à melhoria da saúde pública com vistas a acompanhar o surto de desenvolvimento, que azeitou a economia do Estado de Rondônia contribuindo com o aumento da oferta de emprego, em 14,8%, em 2009, e de 67% na região Norte, ou seja, duas em cada três novas vagas são em Rondônia, uma performance do mercado de trabalho que acaba refletindo também no crescimento da demanda na educação, saúde e habitação. A afirmação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Rondônia (Sinfar-RO), Antônio de Paula, farmacêutico-bioquímico e citopatologista, com base nas recentes pesquisas que apontam para o avanço desmedido de problemas relacionados ao uso racional de medicamentos, resistência bacteriana aos antibióticos e à dependência psíquica de ansiolíticos e antidepressivos.


“Cabe ressaltar que qualquer medicamento pode causar reações adversas, daí a responsabilidade do modelo brasileiro de farmácias e drogarias, que não pode em qualquer hipótese ser motivado por interesse econômico, transformando-as em mercearias, e fazendo do medicamento um bem de consumo”, avaliou o presidente do Sinfar-RO, ressaltando que o farmacêutico não deve estar nos estabelecimentos para entregar (vender) o medicamento, “mas para prestar as devidas orientações, utilizando-se de conhecimento especifico adquirido em anos de estudo”.


Para o representante dos farmacêuticos de Rondônia, o terceiro Estado mais rico da região Norte, respondendo por 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o quarto maior PIB per capital e que tem o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é de suma importância que o profissional seja totalmente independente no exercício de suas funções, devidamente capacitado, consiga demonstrar que sua atividade é essencial para a dispensação dos medicamentos e que não é um simples leitor de prescrições médicas.


Conforme salientou Antônio de Paula, a RDC 44 obriga o farmacêutico a avaliar a receita quanto à legibilidade e ausência de rasuras, identificação do usuário e do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica, quantidade, posologia, duração do tratamento, local e data da emissão, além de identificação do prescritor. “È imprescindível a apresentação e avaliação da receita pelo farmacêutico para dispensação de medicamentos, bem como, a informação sobre a influência dos alimentos, reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos, pois como já dizia Darwin, há 150 anos, não foi o mais forte das espécies que sobreviveu, nem o mais inteligente. Foi o mais adaptável à mudança. E esse pensamento pode ser estendido para as farmácias de hoje, que são grupos humanos organizados, na luta pela sobrevivência no mercado”, concluiu o presidente do Sinfar-RO.


Fonte: Rondonianoticias

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Farmácia é lugar de orientação, defendem profissionais no Congresso Pan-Americano de Farmácia

Em maior evento do setor na América Latina, farmacêuticos concordam com papel educador por ser principal canal entre consumidor e medicamentos; indústria tem papel importante

Com a responsabilidade de ser o intermediário entre consumidores e medicamentos, o farmacêutico deve compreender cada vez mais seu papel de orientador e responsável não só pelo atendimento, mas também pela qualidade da orientação prestada. O assunto foi um dos principais enfoques do XX Congresso Pan-Americano de Farmácia, que terminou neste sábado em Porto Alegre e reuniu as principais autoridades do setor.

"Essa função educadora do profissional de farmácias e drogarias é resultado da evolução da consciência dos consumidores, é praticamente uma exigência da população", analisou Gilsiane Zunino, do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS). Para ela, a farmácia é o principal canal entre população e medicamentos.

Presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), Raquel Rizzi compartilha posição semelhante. "Seja com prescrição médica ou sem, quem acompanha mais de perto o consumo de medicamentos é o farmacêutico", observou. Ela também defende que deve haver algum tipo de controle e registros, sobre as "prescrições" de medicamentos isentos de prescrição médica por farmacêuticos. "Assistência farmacêutica é necessidade da população", afirmou

Laboratórios podem ajudar

A conselheira do CRF-SP, Margareth Kishi, destacou a importância da indústria farmacêutica no processo de treinamento e educação dos profissionais de farmácias e drogarias em relação ao uso adequado de medicamentos. "O tripé empresa-farmacêutico-paciente é fundamental para que a informação de qualidade chegue corretamente ao farmacêutico. É preciso saber aproveitar a força dos laboratórios para chegar a esse público", considerou.

Um exemplo dessa importância vem da Boiron, maior fabricante de medicamentos homeopáticos do mundo. Introduzindo produtos homeopáticos industrializados nas farmácias e drogarias convencionais, incluindo grandes redes, o laboratório tem investido na educação e treinamento do profissional farmacêutico que não tem especialização em homeopatia.

"No Brasil ainda é muito forte a separação entre farmácias homeopáticas e alopáticas, o que faz com que a penetração dos medicamentos homeopáticos nas redes e drogarias ainda seja muito restrita", explicou o diretor da Boiron no Brasil, Ricardo Ferreira. "Queremos garantir o acesso ao medicamento homeopático a toda a população e capacitar o profissional farmacêutico, incluindo o não homeopata a aconselhar e orientar sobre os nossos medicamentos. Para o consumidor o mais importante é a eficácia e a segurança do medicamento e isso o farmacêutico tem total condição de avaliar e orientar", completou.

Sobre a Boiron

A Boiron é o maior laboratório mundial de medicamentos homeopáticos, presente atualmente em mais de 80 países. O laboratório foi criado em 1932 pelos irmãos Jean e Henri Boiron e atualmente está na Bolsa de Paris. Em 2009, faturou 526 milhões de euros, um crescimento 12,7% em relação ao ano anterior. Com fortes investimentos em pesquisa nos últimos anos, possui um portfólio de mais de 250 especialidades e 3 mil substâncias unitárias registradas, produtos líderes em vendas na França e alguns dos medicamentos mais procurados no mundo. A missão da Boiron é que cada médico integre a homeopatia na sua pratica cotidiana. O tratamento homeopático deve ser uma opção terapêutica à escolha de médicos e pacientes.

Fonte: Segs.com.br Portal Nacional
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...