Farmacêuticos e
estudantes de farmácia ocuparam nesta segunda-feira, 17/10, o centro de São
Paulo para exigir salários mais dignos. A mobilização, liderada pelo Sindicato
dos Farmacêuticos de São Paulo, contou com o apoio da FENAFAR e da CTB.
A manifestação
começou às 13 horas com a concentração de profissionais e estudantes na rua
Barão de Itapetininga. Com faixas, bandeiras e balões os farmacêuticos e
estudantes distribuíram panfletos informativos para a população, denunciando o
atual cenário de desvalorização que atinge os farmacêuticos que atuam em
farmácias e drogarias.
Depois da
concentração, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do centro, fazendo
um apitaço por salários mais dignos.
Negociação salarial
O Sinfar apresentou
uma pauta de reivindicações na negociação salarial com o Sincofarma-SP e
Sincamesp, que exige um reajuste salarial de 10%, piso salarial de R$ 2.500,00
e vale refeição de R$ 15,00 por dia. O sindicato patronal ofereceu apenas um
reajuste de 8%, recusado em assembleia do sindicato.
Conforme afirmou o
presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Paulo Teixeira, em entrevista à
FENAFAR, os farmacêuticos não toleram mais a falta de valorização do seu
trabalho. O profissional na maioria das vezes não encontra condições de
trabalho condizentes, acumula inúmeras tarefas dentro dos estabelecimentos e ganha
salários menores que os dos gerentes.
A FENAFAR, que tem
entre suas ações prioritárias a campanha Farmácia Estabelecimento de Saúde,
apoia a luta do Sinfar que é mais do que uma reivindicação salarial, é parte da
jornada para fazer da farmácia e do farmacêutico que nela atua agentes de saúde
e, portanto, terem condições de trabalho e salários adequados com esta
finalidade.
Fonte: SINFAERJ
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ResponderExcluirÉ disso que precisamos, U N I Ã O!!!
ResponderExcluirAntes de querer que alguém (conselho ou sindicato)lute por nossos direitos, temos nós que lutar e querer o que é nosso. Vejo hoje muitas pessoas reclamando de salário e de condições de trabalho e ninguém (nem o próprio prejudicado)faz nada além de resmungar. Temos que gritar, expor, reivindicar e exigir nossos direitos antes de querer cobrar de sindicato e conselho.
Estes dias veio em meu estabelecimento uma pessoa difamar a imagem de conselho e sindicato que não faziam nada para ajudar nossa classe, mas acho que a culpa de onde estamos é nossa mesmo. Se nós nos movimentássemos e fizéssemos por onde, teríamos força para cobrar e impor aos órgãos representativos de classe nossas exigências, mas enquanto ficarmos nesta inércia não sairemos do lugar.