domingo, 23 de outubro de 2011

Farmacêuticos fazem apitaço em SP por salários dignos


Farmacêuticos e estudantes de farmácia ocuparam nesta segunda-feira, 17/10, o centro de São Paulo para exigir salários mais dignos. A mobilização, liderada pelo Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo, contou com o apoio da FENAFAR e da CTB.

A manifestação começou às 13 horas com a concentração de profissionais e estudantes na rua Barão de Itapetininga. Com faixas, bandeiras e balões os farmacêuticos e estudantes distribuíram panfletos informativos para a população, denunciando o atual cenário de desvalorização que atinge os farmacêuticos que atuam em farmácias e drogarias.

Depois da concentração, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do centro, fazendo um apitaço por salários mais dignos.

Negociação salarial

O Sinfar apresentou uma pauta de reivindicações na negociação salarial com o Sincofarma-SP e Sincamesp, que exige um reajuste salarial de 10%, piso salarial de R$ 2.500,00 e vale refeição de R$ 15,00 por dia. O sindicato patronal ofereceu apenas um reajuste de 8%, recusado em assembleia do sindicato.

Conforme afirmou o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Paulo Teixeira, em entrevista à FENAFAR, os farmacêuticos não toleram mais a falta de valorização do seu trabalho. O profissional na maioria das vezes não encontra condições de trabalho condizentes, acumula inúmeras tarefas dentro dos estabelecimentos e ganha salários menores que os dos gerentes.

A FENAFAR, que tem entre suas ações prioritárias a campanha Farmácia Estabelecimento de Saúde, apoia a luta do Sinfar que é mais do que uma reivindicação salarial, é parte da jornada para fazer da farmácia e do farmacêutico que nela atua agentes de saúde e, portanto, terem condições de trabalho e salários adequados com esta finalidade.

Fonte: SINFAERJ

2 comentários:

  1. É disso que precisamos, U N I Ã O!!!

    Antes de querer que alguém (conselho ou sindicato)lute por nossos direitos, temos nós que lutar e querer o que é nosso. Vejo hoje muitas pessoas reclamando de salário e de condições de trabalho e ninguém (nem o próprio prejudicado)faz nada além de resmungar. Temos que gritar, expor, reivindicar e exigir nossos direitos antes de querer cobrar de sindicato e conselho.

    Estes dias veio em meu estabelecimento uma pessoa difamar a imagem de conselho e sindicato que não faziam nada para ajudar nossa classe, mas acho que a culpa de onde estamos é nossa mesmo. Se nós nos movimentássemos e fizéssemos por onde, teríamos força para cobrar e impor aos órgãos representativos de classe nossas exigências, mas enquanto ficarmos nesta inércia não sairemos do lugar.

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