Cientistas
descobriram que as informações sensoriais captadas do fluxo de ar inspirado
contribuem para a sensação de congestão nasal - o popular "nariz
entupido".
O grande problema
encontrado no tratamento dessas situações é que a sensação de entupimento que
os pacientes sentem nem sempre tem uma relação com um entupimento real.
A sensação
desconfortável da obstrução nasal, descobriram os cientistas, tem relação
direta com a
temperatura e a umidade do ar inspirado, e não necessariamente com
um bloqueio físico.
Este novo
conhecimento vai ajudar a desenvolver tratamentos mais eficazes contra esse
sintoma bastante familiar, que pode indicar a presença de condições alérgicas
ou de doenças do sinus nasal.
Doença do sinus nasal
A doença do sinus
nasal, normalmente causada por infecção ou pelas próprias alergias, afeta
milhões de pessoas em todo o mundo.
O sintoma dessa
doença que mais leva as pessoas a procurarem os médicos é a congestão nasal e a
sensação de obstrução.
Contudo, tem sido
difícil tratar esses sintomas de maneira eficiente porque a sensação que as
pessoas têm de congestão nasal geralmente têm pouco a ver com uma obstrução
real física do fluxo de ar.
"Com a
descoberta de que a sensação de congestão nasal pode estar relacionada com o
sistema sensorial, nós abrimos as portas para tratamentos mais dirigidos,"
diz Kai Zhao, da Universidade Monell (EUA).
Por exemplo,
tratamentos eficazes podem precisar incluir a restauração da umidade e da
temperatura ótimas no fluxo de ar nasal do paciente," afirma.
Resfriamento do nariz
Os cientistas
demonstraram que a sensação de congestão nasal é inversamente proporcional à
umidade do ar: quanto menor é a umidade do ar, maior é a sensação de congestão,
embora não necessariamente o entupimento real.
A equipe levantou a
hipótese de que a temperatura e a umidade interagem conforme o ar se move ao
longo da cavidade nasal para influenciar o resfriamento nasal.
É este resfriamento
que é detectado pelos sensores do nariz e que influencia a sensação de que o ar
está sendo obstruído.
Fonte: Diário da Saúde
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