quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Especialista explica quais são os principais motivos da infertilidade feminina

Alterações podem ser identificadas precocemente com visita regular ao ginecologista

Investimento da mulher jovem em prevenção pode
garantirmais tranquilidade na hora de ser mãe
Foto:Jefferson Botega
 A vontade de ser mãe, infelizmente, não é sonho tão facilmente realizável para todas as mulheres. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 278 mil casais encontram dificuldade para engravidar em algum momento de sua vida fértil. Essa realidade, no entanto, vem mudando, especialmente quando o problema é detectado com antecedência. Especialmente nesses casos, existem inúmeras soluções que podem ajudar a mulher a engravidar.

Segundo a bioquímica e diretora da Linha Confirme de autotestes, Carolina Ynterian, há diversas causa diagnosticáveis para o problema. Por isso, é tão importante o incentivo de políticas públicas e mesmo da família para que ela cuide de sua saúde e visite regularmente o seu ginecologista.

— É importante deixar claro, que uma consulta com o seu médico de confiança é indispensável, para que ele informe os procedimentos a serem tomados — destaca.


Carolina lista os principais problemas que causam a infertilidade feminina

:: Síndrome dos ovários policísticos


É causada por um desequilíbrio hormonal e pelo excesso de testosterona, hormônio masculino. Provoca irregularidades na menstruação, aumento dos pêlos, ganho de peso e acne. A ovulação também fica muito comprometida, o que dificulta a gravidez. Em alguns casos, no entanto, a gestação pode ocorrer independente deste quadro.

:: Endometriose
Ela ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue menstrual e acaba dificultando a concepção.

:: Problemas ovulatórios


Principal causa de infertilidade nas mulheres, geralmente o que ocorre é uma falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problema nos ovários. Mediante isso, a ovulação fica prejudicada ou completamente ausente.

:: Alterações da tireóide


Se manifesta quando há um aumento ou uma diminuição da função da glândula tireóide, o que leva a um desequilíbrio hormonal. Todo esse processo reflete no funcionamento dos ovários e, consequentemente, na produção dos hormônios LH e FSH.

:: Aumento da prolactina
Quando há aumento deste hormônio, os ovários não funcionam direito, o problema pode bloquear ou interferir a ovulação.

:: Desconhecimento do próprio período fértil


Através do conhecimento do próprio relógio biológico, é possível saber qual a data mais propícia para engravidar. Carolina destaca que há diversos testes de farmácia que podem ajudar a mulher a identificar esse período.

Estes testes detectam na urina o aumento do hormônio LH (luteinizante), sinalizando o período de ovulação feminino. O hormônio é produzido durante todo o período menstrual, porém no meio do ciclo a quantidade dele aumenta, indicando o pico de ovulação, quando as chances de engravidar são maiores. Como o espermatozóide pode sobreviver até mais que 72 horas, é possível ficar grávida mantendo relações sexuais três dias antes do primeiro dia fértil.

Fonte: ZERO HORA

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