sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mais um Projeto de Lei a favor da Classe Farmacêutica!

Começa a tramitar Projeto de Lei que cria jornada de 30 horas semanais para farmacêuticos


Na última quinta (01/10), em Brasília, o CRF-RJ participou de solenidade que homenageou o farmacêutico e marcou o início da tramitação do Projeto de Lei 443/2009. A proposta do senador Gim Argello (PTB-DF) cria a carga horária semanal de 30 horas para os profissionais da área.

A sessão foi presidida pelo senador Mão Santa (PSC-PI), que leu mensagem do presidente do Senado, José Sarney: "Mesmo antes do descobrimento do Brasil, os pajés indígenas já usavam plantas para curar os doentes, mas o divisor de águas veio em 1940, quando houve grande impulso a profissão farmacêutica e sua missão de salvar vidas”.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos, enfatizou, em discurso proferido da Tribuna, que os 134 mil farmacêuticos brasileiros estão cada vez mais preparados para servir bem à sociedade.

O vice-presidente do CRF-RJ, Marcus Athila, presente à solenidade, defende o estreitamento entre o Conselho e o Senado. “Nada como ter uma pessoa amiga e sensível aos problemas enfrentados pela classe farmacêutica”, disse, referindo-se ao autor do PL, senador Gim Argello.

Do Rio de Janeiro, ainda estiveram presidentes o secretário-geral do CRF-RJ, Francisco Cláudio de Souza Melo, e a vice-presidente da Anfarmag Rio, Aline Napp.

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Representantes do CRF-RJ, da Anfarmag Rio e senadores no Senado, em Brasília: projeto das 30 horas já está em tramitação

Projeto já está na Comissão de Assuntos Sociais

O Projeto de Lei 443/2009, de autoria do senador Gim Argello, é uma conquista do CRF-RJ. No primeiro semestre deste ano, a diretoria do Conselho esteve em Brasília para uma conversa com o senador. Na ocasião, falaram sobre os desafios da categoria e da necessidade de reduzir a carga horária de trabalho, concedendo ao profissional tempo para investir em capacitação e treinamento.

“Em razão das peculiaridades inerentes à atividade farmacêutica e da necessidade de permanente aperfeiçoamento e qualificação em busca de conhecimentos múltiplos para oferecer serviços de qualidade à população, entendemos que é justo os farmacêuticos terem uma jornada de trabalho semanal máxima fixada em 30 horas”, defende o senador.

O PL será analisado pela Comissão de Assuntos Sociais em decisão terminativa, ou seja, a Comissão tem autonomia para aprovar e encaminhar, logo em seguida, para votação na Câmara dos Deputados sem submeter o Projeto ao Plenário do Senado.

O senador disse no início do ano que acredita na aprovação do PL ainda em 2009.

Fontes: Agência Senado / Assessoria de Comunicação do CFF / Assessoria de Comunicação do CRF-RJ
Foto: Yosikazu Maeda

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