A OMS quer entender
melhor o processo de regulação sanitária feita no Brasil, além de ampliar a
cooperação com a Anvisa. Esta foi a afirmação da assistente da Diretora-Geral
da OMS para Sistemas de Saúde, Carissa Etienne, durante visita à sede da
Agência em Brasília. Durante o encontro, a representante da OMS destacou que
uma das maiores preocupações da organização, atualmente, é o acesso seguro aos
medicamentos e a busca de fundamentos científicos que garantam qualidade aos tratamentos.
A diretora-presidente
substituta da Agência, Maria Cecília Brito, destacou o trabalho que tem sido
feito no Brasil na área da Farmacopeia para garantir padrões de qualidade e
maior capacidade da indústria nacional na produção de medicamentos. Ela lembrou
que uma das prioridades é
desenvolver o setor de fitoterápicos, que, apesar da
grande biodiversidade do país, ainda é pouco desenvolvido. “O formulário de
fitoterápicos lançado no último ano foi um grande avanço nesta área. Também
estamos trabalhando no nível no Mercosul para desenvolver a capacidade
regional”, afirmou Cecília.
Atualmente, o Brasil
possui cerca de 400 medicamentos fitoterápicos registrados e 80 empresas
atuando na área. Em dezembro de 2012, o país receberá pela primeira vez o encontro
internacional da entidade, que reúne especialistas em fitoterapia e homeopatia
de todo o mundo.
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