quarta-feira, 10 de março de 2010

PISO SALARIAL DO FARMACÊUTICO

A decisão é do farmacêutico.

A liberdade de tomar decisões sobre si mesmo é maior do que um patamar de salário. Os farmacêuticos deviam nominar o q recebem não de salário, mas de honorários pelos serviços prestados. O farmacêutico como profissional da saúde, é mais do que o profissional da farmácia. Ninguém pode dizer o quanto um profissional farmacêutico deve ganhar quando é formado, capaz, com anos de faculdade e estudos. Só o próprio indivíduo pode dizer o quanto deve ganhar ou cobrar pelos seus serviços prestados. Todos somos livres, por isso, o farmacêutico tem a liberdade de exigir o que merece ganhar por sua contribuição profissional com a empresa, e consequentemente, com a saúde das pessoas. É desnecessário outro estabelecer o que ele deve ganhar no mínimo. Escolher o quanto deseja ganhar é a sua maior propriedade. Deixe que a lei da oferta e procura cuide disso, ela mostrará quem são os profissionais mais éticos e mais competentes. E eles estarão em evidência em meio a consumidores atentos e bem informados. O mundo mudou, a empresa se desejar se manter no mercado terá de contratar os melhores. O farmacêutico é um responsável técnico e o empresário o remunera por isso. As decisões acerca das questões técnicas farmacêuticas e sobre a saúde dos clientes devem ser sempre tomadas pelo farmacêutico. Isso, não é ser empregado da farmácia, porque a última palavra é do profissional. O seu nome está inscrito no CRF, não somente como Responsável Tecnico, mas como responsável por vidas humanas. Se algo der errado, o proprietário da farmácia sofrerá só a punição por aquele ato e o farmacêutico aniquilará sua profissão. E mais, os farmacêuticos são profissionais ávidos por atualizações, não obstante as recomendações nas normativas da Anvisa. O farmacêutico que faz 05 boas atualizações no últimos 05 anos ficou 05 vezes mais qualificado. Mas o sindicalista que decide sobre os seus ganhos, ficou com todos os méritos pelos aumentos que conquistou para o seu salário nos últimos 05 dissídios coletivos. Valorizou-se o salário e não pensaram na profissão.

postado por advocacia valter carretas às 21:09 num grupo de discussões

2 comentários:

  1. Recebi por e-mail este texto e achei muito interessante para a conscientização de todos os profissionais da nossa classe e de outras classes também. É um texto pequeno, mas de palavras sábias a respeito de quanto devemos ou não ganhar, concordo e assino embaixo, pois só quem passa anos na faculdade para se formar sabe o peso da responsabilidade que cada profissional carrega nas costas. É muito fácil para um empresário dizer que não tem condições de pagar mais para o empregado mesmo quando ele demite o gerente e repassa as responsabilidades para o Farmacêutico mantendo o salário que fora acordado para a RT da Farmácia.

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  2. Concordo plenamente e parabenizo o autor pela conscientização da classe farmacêutica em relação à remuneração dos mesmos. Em economia se diz que o proletário (aquele que vende a sua força de trabalho em troca de um salário) tem o poder de escolher a sua remuneração e aceitar (ou não) o que lhe está sendo proposto. Entretanto infelizmente quem ainda ditam as regras são os cpitalistas (nesse caso os proprietários dos estabelecimentos) pelo fato da falta de expressividade da maioria dos sindicatos existentes no país (incluindo o dos farmacêuticos).

    A solução, então, está nas mãos de cada profissional (aceitando ou não o salário e comissões que lhe são propostas), exigindo dos sindicatos uma maior atuação junto aos mesmos.

    Leonardo é proprietário do portal drogarias online

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