quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pedir orientação à balconista de farmácia é risco, alerta farmacêutico.

O vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia, Marcus Athila, fez um alerta nesta quarta (20), Dia do Farmacêutico, para os riscos da automedicação: “É um grande risco à saúde do paciente pedir informação a quem não é farmacêutico. O balconista está ali para vender remédios, não para orientar”.

A declaração foi dada na manhã de quarta-feira, durante uma ação social promovida pelo conselho, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, Zona Norte do Rio, onde a população, desde às 9h, pode medir a pressão, o nível de glicose no sangue e também receber orientações dos profissionais. Tudo gratuitamente. O evento termina às 13h.

Para Athila, procurar o balconista da farmácia para pedir ajuda é uma cultura antiga. “Essa é uma mentalidade que estamos trabalhando para mudar”.

Neste dia de São Sebastião, feriado no Rio de Janeiro, com um sol forte, farmacêuticos e acadêmicos trabalhavam para atender cariocas que faziam fila na praça. Segundo Athila, são esperadas cerca de 500 pessoas.

IDOSOS SÃO MAIORIA

Dona Maria Lurdes Araújo Portela, aposentada, saiu da missa, viu as tendas brancas na praça e resolveu participar. Ela contou que é hipertensa, mas não quis revelar a idade. Só disse que está “quase com 80”.

“Minha pressão estava normal. Vi a glicose e não tenho colesterol. Eu também não como doce, não tomo refrigerante, apenas vivo”, contou ela, ao sair da praça.

Manuel Corrêa, de 81 anos, também contou que estava saindo da igreja quando decidiu saber mais informações sobre a saúde, no evento.

Segundo o vice-presidente do conselho, essa é a segunda vez que o evento é realizado. A ideia partiu de uma lei de 2008, que estabelece que o dia 11 de novembro é o Dia da Orientação Farmacêutica.

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