terça-feira, 30 de novembro de 2010

ASFF - ASSOCIAÇÃO SUL FLUMINENSE DE FARMACÊUTICOS


 CONVIDA TODOS OS FARMACÊUTICOS E ACADÊMICOS DA REGIÃO PARA SUA APRESENTAÇÃO

VENHA E FAÇA PARTE DESSA HISTÓRIA!
INSCRIÇÕES ABERTAS

ENVIE SEUS DADOS PARA
ASF.FARMACEUTICOS@GMAIL.COM

VAGAS LIMITADAS

domingo, 21 de novembro de 2010

Sódio nos alimentos industrializados.


A ANVISA publicou recentemente um estudo sobre a grande quantidade de sódio em alimentos industrializados onde o valor de sódio chega a  variar até 14% entre os mesmos produtos de marcas diferentes.

O sódio é um mineral essencial e, nas quantidades certas, se torna muito importante. Sódio é atua em varias funções no nosso organismo como ser o responsável pelo equilíbrio do líquido extracelular, plasma, controle de impulsos nervosos e também na contração dos músculos.

Uma alimentação com elevado teor de sal propicia aumento de angiotensina no coração, o que leva ao crescimento do músculo cardíaco. O excesso de sódio na alimentação está relacionado com hipertensão arterial e edemas (retenção de líquidos).

Sempre que se fala de cuidados com sódio nos alimentos pensamos em salgados e realmente devemos ficar atentos, pois a maior fonte de sódio na alimentação é o cloreto de sódio (NaCl) ou como é conhecido, o sal de cozinha. Este produto tem cerca de 40% de sódio e outras fontes importantes são os alimentos processados (enlatados e conservas).

Porem, devemos prestar atenção nos alimentos doces (biscoitos e balas) que também levam sódio no seu preparo e devido a ser alimentos doces levantam poucas suspeitas em relação a quantidade de sal presente.

De acordo com uma embalagem de jujubas em 100g (30 jujubinhas) o teor de sódio é de 50mg. Segundo informações de um site, em 100g de chocolate ao leite temos 82,14mg do cátion, em 100g de marshmallows o valor é um pouco maior, 89,29mg, já no chocolate instantâneo em pó preparado com leite integral para ½ xícara o teor chega a 440mg de sódio.

Bom, esta nota não tem caráter cientifico, pois não foi feito nenhum estudo dos produtos supra-citados. Esta matéria serve para ficarmos atentos e, quem sabe, alertar também as autoridades responsáveis para uma maior investigação dessa substancia em alimentos doces também. 

Gladson Curcio Viana
ADM do Blog da Pharmacia

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Propaganda de medicamentos, coisas que fazem mal e consciência da população.

Muito se fala em uso racional de medicamentos e propagandas de medicamentos. A industria de medicamentos é, apesar de tudo, um comércio de determinados produtos e nem por isso vai deixar de investir em propagandas que possam aumentar sua venda. Que sentido teria se você tivesse uma empresa/comércio que não pudesse vender seu produto livremente e buscar aumento das vendas visando aumento do lucro? Pior seria se ao invés de aumentar o numero de vendas fosse aumentado o preço destes produtos, pois assim quem realmente necessitasse de um determinado produto seria o principal prejudicado.

Não só medicamentos, mas também outros produtos prejudiciais à saúde como bebidas alcoólicas e cigarro espalham suas propagandas pelo mundo. O que devemos trabalhar é a conscientização da população para que fiquem atentas para os malefícios dos produtos adquiridos. Ninguém compraria um carro predestinado a bater, porque então compramos produtos que vão nos fazer mal? Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), que tem como principal atribuição coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento, no ano de 2008 foram registrados 85.925 casos de intoxicação humana e 441 óbitos registrados e destes 23,6% e 19,7%, respectivamente, relacionados com medicamentos.

A propaganda pode sim influenciar a população, mas a facilidade de acesso é a principal contribuição para o uso indiscriminado. Os responsáveis pelos medicamentos, nós, Farmacêuticos, temos que nos atentar para o uso racional, porem não depende apenas dos profissionais, já que o paciente pode adquirir medicamentos sem que tenhamos conhecimento da causa real da utilização deste.

Portanto, fica a dica. Se você está utilizando qualquer medicamento para qualquer finalidade, consulte um Farmacêutico para conseguir um tratamento correto, com o menor prejuízo funcional possível e não tome medicamentos sem que tenha sido receitado por um médico.

Gladson Curcio Viana
ADM do Blog da Pharmacia

Por que alguns medicamentos não funcionam?

Polimorfismos

Um dos maiores gargalos da indústria farmacêutica está no controle dos polimorfismos nos medicamentos, a tendência de uma substância se cristalizar em diferentes estados.

A sua presença em um mesmo fármaco pode alterar algumas propriedades físico-químicas da substância, como a solubilidade, afetando o seu perfil de dissolução.

Quando não controlados, os polimorfismos podem interferir no efeito terapêutico, não produzindo a ação esperada.

Mas uma pesquisa realizada no Instituto de Química da Unicamp propõe uma nova metodologia que, com a ajuda da espectroscopia Raman, é capaz de identificar os polimorfos, ou tipo de cristais, presentes nos fármacos, de maneira a melhorar a etapa de controle de qualidade.

Quimiometria

O método, que também utiliza a quimiometria - o uso de conceitos matemáticos e computacionais para extrair informação da técnica espectroscópica que usa luz - se mostrou mais eficiente e mais simples que os disponíveis no mercado.

O químico Werickson Fortunato de Carvalho Rocha realizou a parte experimental de sua pesquisa com dois fármacos fornecidos pelo SUS, a carbamazepina, um antipsicótico epilético, e o piroxicam, um anti-inflamatório.
O trabalho teve orientação de Ronei Jesus Poppi, que coordena linha de pesquisa sobre controle de qualidade de fármacos e quimiometria.

Os primeiros resultados se mostraram encorajadores. A expectativa é de que essa metodologia em breve entre em escala comercial, uma vez que ela se mostrou eficaz no controle desse problema reincidente da indústria farmacêutica brasileira.

Por que alguns remédios não funcionam

Se controlados os polimorfismos, enfatiza Rocha, eles podem possibilitar insumos com características diferenciadas, modificações necessárias no processo produtivo e fabricação de medicamentos de melhor qualidade.

Em geral, o polimorfismo ocorre quando o comprimido é sintetizado, expõe Rocha, e quando é produzido. Dependendo de sua cristalização - como essa estrutura está organizada - ele pode, ou não, desencadear o efeito desejado. Se variar a pressão ao longo da sua confecção, por exemplo, poderão ser criadas moléculas diferentes do ponto de vista de polimorfismo, limitando a ação terapêutica.

Supondo-se que haja uma mesma molécula e o seu polimorfo A, que faz o efeito esperado para curar determinada doença, quando este fármaco está sendo produzido e é feita a compressão para torná-lo comprimido, pode acontecer que esse polimorfo se transforme em um polimorfo B. Se isso ocorrer, talvez ele não promova o efeito desejado.

Poppi afirma que se o cristal tiver a forma indesejada, ao invés de agulha, prisma, ou vice-versa, isso significa que o fármaco não surtirá efeito, mesmo contendo o princípio ativo.

Nem sempre, diz, o comprimido está na forma cristalina almejada: agulha, quando os cristais são bem fininhos; prismática, quando assumem a forma de prisma; ou metagulha, quando têm uma forma intermediária entre agulha e prismática. "Em outras palavras, o efeito do remédio depende da sua forma.

"Ainda não se encontrou uma maneira de driblar de vez o problema do polimorfismo. As empresas, quando compram matéria-prima para o fármaco, se veem às voltas com esta questão, daí o mérito de empregar esta nova metodologia. "Seria uma contribuição social, no sentido de melhorar o padrão do remédio no mercado, e econômica, por representar redução do tempo das análises", acredita Rocha.

O seu estudo, salienta, contribui para verificar a distribuição dos polimórficos nas diferentes formulações farmacêuticas e gerou até agora publicações de peso em duas revistas internacionais - no Microchemical Journal e no Chemometrics and Intelligent Laboratory Systems (Chemolab).

A carbamazepina, por exemplo, tem quatro formas polimórficas, ou seja, ela pode se cristalizar de quatro maneiras distintas. A forma 3, prismática, conta Rocha, é a mais desejada no produto final que vai para o consumidor. É ela que dá o efeito do remédio. "Mas, quando retém umidade, começa a se transformar e então o prisma se torna uma agulha. Assim é preciso controlar o processo para que a umidade do ambiente não seja responsável por esta transformação, prejudicando o consumidor", adverte Poppi.

Fracionamento dos medicamentos

Outra questão, sobre a qual Rocha também se debruçou em sua pesquisa, igualmente importante, é que existem muitas pessoas que precisam fracionar o medicamento, dividindo-o em partes.

Para isso, é preciso ter certeza de que o polimorfo esteja distribuído por igual em todo medicamento. Se não estiver, o princípio ativo ficará consolidado somente de um lado.

Dessa forma, quando a pessoa toma o medicamento, ela pode correr o risco de ingerir uma alta dosagem, por consumir a parte que concentrou o princípio ativo. Se ingerir outra parte, pode não estar tomando nada, deixando de gozar das benesses do fármaco.

Assim foi realizado um mapeamento das formas polimórficas no medicamento utilizando a espectroscopia de imagem, que fornece informações sobre a distribuição de cada composto na sua superfície.

Com o uso dessa metodologia, pôde-se verificar se o polimorfo está distribuído uniformemente, pois mediante a visualização química desses cristais observa-se se de fato o medicamento está em condições ideais de consumo, principalmente quando prescrito o seu fracionamento pelo médico.

Espectroscopia Raman

A espectroscopia Raman tem como base medir o espalhamento de luz (laser) que, incidida sobre a amostra do medicamento, proporciona informações acerca dos compostos presentes no comprimido, avaliando se estão na forma desejada.

É necessário, neste caso, aliar o tratamento de dados usando a quimiometria, constata o pesquisador.

O efeito Raman baseia-se no espalhamento de luz e foi descoberto por um físico indiano que recebeu, em 1930, o Nobel da Física por sua descoberta.

Rocha utilizou-se desse efeito para realizar o estudo de polimorfismo em medicamentos distribuídos na rede de saúde pública. Uma das sacadas do método proposto por Rocha e seu orientador é que ele não usa solventes tóxicos ou outros tipos de materiais para a sua análise.

Simplesmente o comprimido é levado até o espectrômetro e avalia-se a sua interação com o espalhamento da luz. "Também não é preciso comprar reagentes para fazer este trabalho", informa Rocha.

Frutos do trabalho

Em decorrência do estudo de Rocha, ele conseguiu ingressar como pesquisador no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmetro), no Rio de Janeiro. Lá ele pretende desenvolver materiais de referência certificados (MRC) para o polimorfismo desses fármacos, provendo laboratórios no Brasil na área farmacêutica.

A ideia é ter materiais que possam ser usados como padrão, além de garantir a qualidade de processos. "Estes itens são fundamentais para assegurar a confiabilidade metrológica dos polimorfos nos medicamentos nacionais. Além disso, é bem possível que a metodologia gere uma patente no Brasil", sinaliza.

A tese resultou, há pouco, na concessão do prêmio de primeiro colocado para Rocha na sessão de pôsteres do Congresso Chimiometrie2009, realizado em Paris, França, conferido pelo Centre de Competence em Chimie et Toxicologie Analytiques. O pesquisador recebeu uma importância em dinheiro e um software comercial para ser utilizado no Laqqa.

Para Poppi, a importância do estudo do seu orientando está no seu ineditismo, pois cada vez mais são fabricados medicamentos genéricos no país, e a inserção de novas metodologias para melhorar o controle de qualidade de fármacos vem sendo uma busca constante.

"A metodologia também pode ser útil para o estudo do tamanho de partículas e detecção de interferências em processo de qualidade na indústria farmacêutica", assinala Poppi. Por outro lado, ele ressalva que a cristalização só serve para medicamentos sólidos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Especialista explica quais são os principais motivos da infertilidade feminina

Alterações podem ser identificadas precocemente com visita regular ao ginecologista

Investimento da mulher jovem em prevenção pode
garantirmais tranquilidade na hora de ser mãe
Foto:Jefferson Botega
 A vontade de ser mãe, infelizmente, não é sonho tão facilmente realizável para todas as mulheres. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 278 mil casais encontram dificuldade para engravidar em algum momento de sua vida fértil. Essa realidade, no entanto, vem mudando, especialmente quando o problema é detectado com antecedência. Especialmente nesses casos, existem inúmeras soluções que podem ajudar a mulher a engravidar.

Segundo a bioquímica e diretora da Linha Confirme de autotestes, Carolina Ynterian, há diversas causa diagnosticáveis para o problema. Por isso, é tão importante o incentivo de políticas públicas e mesmo da família para que ela cuide de sua saúde e visite regularmente o seu ginecologista.

— É importante deixar claro, que uma consulta com o seu médico de confiança é indispensável, para que ele informe os procedimentos a serem tomados — destaca.


Carolina lista os principais problemas que causam a infertilidade feminina

:: Síndrome dos ovários policísticos


É causada por um desequilíbrio hormonal e pelo excesso de testosterona, hormônio masculino. Provoca irregularidades na menstruação, aumento dos pêlos, ganho de peso e acne. A ovulação também fica muito comprometida, o que dificulta a gravidez. Em alguns casos, no entanto, a gestação pode ocorrer independente deste quadro.

:: Endometriose
Ela ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue menstrual e acaba dificultando a concepção.

:: Problemas ovulatórios


Principal causa de infertilidade nas mulheres, geralmente o que ocorre é uma falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problema nos ovários. Mediante isso, a ovulação fica prejudicada ou completamente ausente.

:: Alterações da tireóide


Se manifesta quando há um aumento ou uma diminuição da função da glândula tireóide, o que leva a um desequilíbrio hormonal. Todo esse processo reflete no funcionamento dos ovários e, consequentemente, na produção dos hormônios LH e FSH.

:: Aumento da prolactina
Quando há aumento deste hormônio, os ovários não funcionam direito, o problema pode bloquear ou interferir a ovulação.

:: Desconhecimento do próprio período fértil


Através do conhecimento do próprio relógio biológico, é possível saber qual a data mais propícia para engravidar. Carolina destaca que há diversos testes de farmácia que podem ajudar a mulher a identificar esse período.

Estes testes detectam na urina o aumento do hormônio LH (luteinizante), sinalizando o período de ovulação feminino. O hormônio é produzido durante todo o período menstrual, porém no meio do ciclo a quantidade dele aumenta, indicando o pico de ovulação, quando as chances de engravidar são maiores. Como o espermatozóide pode sobreviver até mais que 72 horas, é possível ficar grávida mantendo relações sexuais três dias antes do primeiro dia fértil.

Fonte: ZERO HORA

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Exposição em Brasília reúne universo de antigas farmácias

Ficheiro:Inneres einer historischen Apotheke.jpgNo ano em que comemora seus 50 anos, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) organiza, no Anexo II, da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), uma exposição com imagens e objetos de uso das antigas farmácias, além de destaques históricos da atividade, no País. 
A mostra tem cinco divisões históricas: “No Tempo das Boticas”; “A Farmácia na Antiguidade”; “ A cura do Corpo e da Alma”; “Surgem os Cursos de Farmácia” e “ Os 50 Anos do Conselho Federal de Farmácia”, além da exposição de objetos antigos que fazem parte do acervo do CFF.

A exposição sobre a história da Farmácia está aberta ao público, até o dia 11 de novembro de 2010, no Anexo II, da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Estudo oferece novas pistas para vacina contra o vírus da Aids

Aminoácidos da proteína HLA-B podem elucidar resistência ao HIV

http://www.maqgoo.com/wp-content/uploads/2010/02/integrase-aids-hiv-300x251.jpg
Ligeiras diferenças em cinco aminoácidos numa proteína chamada HLA-B podem explicar o motivo pelo qual certas pessoas resistem ao vírus HIV, de acordo com pesquisadores dos EUA, durante estudo que fornece novas pistas sobre como produzir uma vacina para prevenir a Aids. 

'Há muito tempo sabemos que algumas pessoas desenvolvem (a doença) extremamente rápido quando são contaminadas, enquanto outras podem ficar bem por três décadas sem precisar de tratamento, e ainda assim parecerem inteiramente bem', disse Bruce Walker, do Hospital Geral de Massachusetts e da Universidade Harvard, cujo estudo saiu na revista Science.

'Pensamos que poderíamos aplicar novas técnicas do projeto genoma humano para entender qual é a base genética disso', afirmou ele.

Cerca de 1 em cada 300 pessoas contaminadas pelo HIV são capazes de suprimir o vírus com seu sistema imunológico, mantendo a carga viral extremamente baixa. A equipe investigou a composição genética de quase mil pessoas com essa capacidade, comparando-as ao código genético de 2.600 outros soropositivos.

Isso os ajudou a identificar cerca de 300 diferentes locais no código genético associados ao controle imunológico do HIV, todos eles localizados no cromossomo 6. Eles então chegaram a quatro alterações individuais no DNA, conhecidas como polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs), todas relacionadas ao sistema imunológico.

'Fizemos um segundo estudo em que examinamos aminoácido por aminoácido nessa região', disse Walker.

Eles encontraram cinco aminoácidos na proteína HLA-B vinculados a diferenças na capacidade da pessoa de controlar o HIV. Essa proteína é importante em ajudar o sistema imunológico e localizar e destruir células infectadas por um vírus, e Walker disse que essas variações genéticas podem fazer uma grande diferença no controle do HIV.

Entender como se dá a reação imunológica desses pacientes ao vírus da Aids pode ser um passo importante no desenvolvimento de uma vacina contra o HIV. Em quase 30 anos de epidemia, a doença já contaminou quase 60 milhões de pessoas, a maioria na África, e matou 25 milhões.

Fonte: Midia News

Bristol-Myers recebe autorização para novo tratamento contra diabetes 2



O laboratório farmacêutico americano Bristol-Myers Squibb anunciou, esta quinta-feira, que a agência americana de controle de medicamentos e alimentos (FDA) autorizou a comercialização de um novo remédio contra a diabetes tipo 2, o Kombiglyze XR.  Foto:Joe Raedle/AFPNOVA YORK (AFP) - O laboratório farmacêutico americano Bristol-Myers Squibb anunciou, esta quinta-feira, que a agência americana de controle de medicamentos e alimentos (FDA) autorizou a comercialização de um novo remédio contra a diabetes tipo 2, o Kombiglyze XR.
Este medicamento, desenvolvido em conjunto com o laboratório britânico AstraZeneca, "é indicado como suplemento a um regime alimentar e uma rotina de exercícios físicos para melhorar o controle da glicemia nos adultos que sofrem de diabetes tipo 2", explicou o Bristol-Myers Squibb em um comunicado.

Este novo tratamento combina duas terapias em um único comprimido, ingerido uma vez por dia: a molécula "saxagliptina", que contém Onglyza, e aumenta a capacidade do corpo de fabricar insulina, e a "metformina", droga que permite reduzir a glicose sem o risco de se provocar uma hipoglicemia.

A diabetes tipo 2 (ou não insulino-dependente) afeta 200 milhões de pessoas no mundo. O risco de se vir a desenvolvê-la aumenta com a idade, a obesidade e o sedentarismo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Paricalcitol pode reduzir a albuminúria em pacientes com nefropatia diabética, segundo artigo publicado no The Lancet

A ativação do receptor seletivo da vitamina D com o uso de paricalcitol para a redução da albuminúria em pacientes diabéticos do tipo 2 foi avaliada em estudo randomizado e controlado publicado no periódico The Lancet. Este medicamento é normalmente indicado para a prevenção do hiperparatiroidismo secundário associado à insuficiência renal crônica.

Apesar do tratamento com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona, pacientes diabéticos aumentaram o risco de progressão para a insuficiência renal crônica associada à albuminúria. O objetivo do presente estudo foi avaliar se o uso do paricalcitol reduz a albuminúria em pacientes com nefropatia diabética.

O estudo randomizado, controlado com placebo e duplo-cego avaliou pacientes diabéticos tipo 2 e com albuminúria que estavam recebendo inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina. Os 281 pacientes receberam placebo (n=93), ou 1 micrograma de paricalcitol ao dia (n=93) ou 2 microgramas de paricalcitol ao dia (n=95). Este último grupo apresentou uma redução precoce e sustentável na relação albumina/creatinina urinária. A incidência de hipercalcemia ou de eventos adversos foi semelhante nos três grupos.

Os resultados indicam que o uso de 2 microgramas de paricalcitol ao dia associado ao uso de inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona reduz de maneira segura a albuminúria em pacientes com nefropatia diabética e pode ser uma nova estratégia para a diminuição das complicações renais em pacientes diabéticos tipo 2.

Fonte: News Med

Rótulos de produtos de limpeza vão ficar mais informativos.

Selo de identificação é a principal novidade

Padronizar os rótulos de saneantes vendidos no país e aprimorar as informações que chegam ao consumidor. É o que pretente a proposta de resolução que a Anvisa submete à Consulta Pública (CP) a partir desta quinta-feira (4/11). A população terá 60 dias para enviar sugestões e críticas ao texto. 

Saneantes são produtos que facilitam a limpeza e a conservação de ambientes, como desinfetantes, detergentes e inseticidas. Esses produtos são amplamente utilizados pela população e representam a terceira maior causa de intoxicação em seres humanos no país, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox). 

A Consulta Pública nº 102 condensa, em um único regulamento, todos os requisitos de rotulagem para os produtos saneantes. “Hoje, cada grupo de saneantes tem uma norma de rotulagem diferente. A grande diversidade de categorias de produtos e a existência de várias normas técnicas acabam confundindo o consumidor, que não consegue identificar de forma clara se o produto é registrado na Anvisa”, explica o diretor da Agência Dirceu Barbano.

A proposta de resolução estabelece, também, que as embalagens de todos os produtos saneantes deverão conter o selo “produto saneante”, criado pela Anvisa para mostrar à população que aquele produto  é registrado na Agência e tem sua segurança e eficácia de uso avaliadas e aprovadas.

Segundo Dirceu Barbano, o uso cotidiano de produtos de limpeza gera uma falsa impressão de que não há risco associado à utilização dessas substâncias. “Ao facilitar a identificação do produto, vamos possibilitar que o consumidor tenha acesso a mais informações e utilize os produtos de maneira mais segura”, diz.


Proposta

De acordo com a proposta de resolução em Consulta Pública, a rotulagem dos produtos saneantes não deve induzir a erro ou engano sobre a natureza, composição e finalidade de uso do produto.

Os dizeres de rotulagem devem ser legíveis, com limite mínimo de 1 mm de altura dos caracteres. As cores das letras não podem se confundir com o fundo e os dados dos rótulos não devem ser escritos a mão.

A proposta estabelece, também, que as palavras em destaque sejam impressas com letras maiúsculas, em negrito, e com, no mínimo, o dobro de altura do tamanho do restante do texto. 

É vedada, ainda, a utilização dos termos: NÃO TÓXICO, SEGURO, INÓCUO, NÃO PREJUDICIAL ou outros similares, inclusive os superlativos, tais como: O MELHOR, EXCELENTE, INCOMPARÁVEL, ou similar. 


Contribuições
 
As sugestões e críticas da população devem ser encaminhadas por escrito, em formulário próprio disponível no site da Anvisa, para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/GGSAN, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71.205-050;  para o Fax: (61) 3462-5704; ou para o e-mail: cp60.2010@anvisa.gov.br.

Após concluído o prazo para envio de contribuições (60 dias), a área técnica responsável pela proposta fará a consolidação das sugestões encaminhadas e mandará o texto final para a aprovação da Diretoria Colegiada da Anvisa. Só depois de aprovado e publicado no Diário Oficial da União, o regulamento proposto entra em vigor.

Fonte: Vanessa Amaral – Imprensa/Anvisa

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alimentos são interditados pela ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (4/11), no Diário Oficial da União (DOU), a interdição cautelar de nove produtos que apresentaram resultados insatisfatórios nas análises feitas pela Agência.

A interdição de produtos é uma medida válida por 90 dias após a publicação no DOU. Durante todo esse tempo, os lotes dos produtos interditados não podem ser comercializados e nem consumidos. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes interditados devem interromper o uso. 

Confira os produtos na tabela abaixo:


Medida
Produto
Empresa
Motivo
Interdição cautelar (RE No- 4.950) ORÉGANO, marca PRODUTOS NATURAIS CHEIRO VERDE Empresa VALMIR JOSÉ DE MEDEIROS, inscrita no
CNPJ 03.470.223/0001-00, estabelecida à Rua João Preto no- 220,
Fundos, Bairro Maciel, Corinto (MG)
Resultado insatisfatório na pesquisa de matérias macroscópicas
e na análise do rótulo da embalagem.
Interdição cautelar (RE nº 4.951) Lote 008/08, do produto SAL GROSSO IODADO, marca
DUNAS
Empresa Com. Ind. de Moagem e
Refinação Sta Cecília Ltda (CIMSAL) situada à Rua Eduardo Mendes
no- 201, Nova Betânia, Mossoró/RN
Apresenta objetos rígidos que
podem causar danos ao consumidor.
Interdição cautelar (RE nº 4.954) Paçoca Caseira, marca Gonçalves  lote-09 NOV 2010
Paçoca Rolha, marca Quero Mais lote- 28/JUN/2010
Paçoca Caseira, da marca Doce Riso
Amendoim Cru, da marca Dicel, lote- 11 8 0 4 1 0
Doce de Amendoim Paçocão, da marca Ribeirão, lote- 28.
Amendoim Cru, da marca BSB, lote- 87 0610
Vanda Alice Gatto Gonçalves-
ME/SP
Quero Mais Ind. de Doces Caseiros
Ltda/SP
José Cesário de Lima - ME/SP
Westhonklauss Constante/GO
Ribergrão Indústria e Comércio de
ProdutosAlimentícios Ltda/SP
Distribuidora de Alimentos
Esplanada Ltda/DF
Apresenta teores de
aflatoxinas superiores ao permitido pela legislação sanitária.
Interdição cautelar (RE nº 4.955) PIMENTA DO REINO MOÍDA, marca KODILAR
7 LOTE 328
M.W.A COMÉRCIO
DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA, na Av. Waldomiro Mazzocato, no-
201, Distrito Industrial Ulysses Guimarães, São José do Rio Preto
(SP),
Apresenta contaminação por Salmonella spp

Fonte: ANVISA

Projeto de Lei 5359/2009. Parecer do Relator pela aprovação,

Dispõe sobre o exercício da profissão farmacêutica e do piso salarial profissional da categoria, e dá outras providências.

A análise da Comissão de Seguridade Social e Família deve se ater ao mérito da proposta para o direito à saúde, em especial para a saúde pública. Perante o interesse sanitário, podemos considerar que o Projeto
de Lei ora em comento revela-se meritório.

As garantias jurídicas instituídas para a manutenção de uma remuneração digna, bem como para a preservação de seu valor diante da deterioração da moeda pela inflação, com os mecanismos de reajuste anual pelos índices de preços, trazem segurança e conforto aos trabalhadores. Além disso, podem constituir um fator motivacional importante para que os profissionais agraciados exerçam suas funções da melhor maneira possível.

Dessa forma, alguns benefícios diretos ao atendimento às necessidades da população relacionadas aos serviços de saúde poderão ser obtidos com a aprovação da presente proposta. As melhorias esperadas com a fixação de um piso salarial vão além dos trabalhadores. Haverá reflexos benéficos no sistema público de saúde, já que o atendimento aos pacientes seria feito por pessoas motivadas e com sua dignidade respeitada. Seria uma das garantias possíveis para a implementação adequada do direito individual e coletivo à saúde.

Ante todo o exposto, manifestamo-nos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 5.359, de 2009, com a emenda anexa.

Veja o parecer na integra agui

Novas regras para retenção e escrituração de medicamentos antimicrobianos

A Coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – (CSGPC) informa que foi publicada no dia 28 de outubro de 2010 no Diário Oficial da União a Resolução-RDC nº 44, de 26 de outubro de 2010  (clique aqui para ver a RDC na integra) que dispõe sobre o controle de medicamentos a base de substâncias classificadas como antimicrobianos. Esclarecemos abaixo alguns pontos importantes desta resolução que estão relacionados ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC.

A RDC nº 44/2010 estabelece o controle para todos os antimicrobianos de uso sob prescrição. Desta forma todas as formas farmacêuticas comercializadas que possuem tarja vermelha e são de venda sob prescrição, deverão obrigatoriamente ser escrituradas no SNGPC, incluindo antimicrobianos de uso dermatológico, ginecológico, oftálmico e otorrinolaringológico.

Com relação à escrituração dessas substâncias no SNGPC, esclarecemos que todas as empresas que já utilizam esse sistema bem como aquelas que não o possuem deverão realizar a escrituração somente a partir do dia 25 de abril de 2011 (180 dias contados da data de publicação da resolução).  Informamos que antes deste prazo não é necessária a escrituração no SNGPC, apenas a retenção da receita (receita de controle especial – duas vias), a qual passará a ser obrigatória a partir do dia 28 de novembro de 2010.

Informamos que antes do prazo para iniciar a escrituração (25/04/2011), esta coordenação irá publicar um informe técnico contendo todos os procedimentos que deverão ser adotados pelos estabelecimentos para inclusão dos medicamentos antimicrobianos no SNGPC.

Esclarecemos ainda que as retenções e escriturações de receitas deverão ser realizadas em todas as farmácias e drogarias, públicas ou privadas, entretanto, somente realizarão a escrituração no SNGPC as farmácias e drogarias privadas.

As farmácias e drogarias de natureza pública e aquelas de unidades hospitalares deverão realizar a escrituração em Livro de Registro Específico para medicamentos antimicrobianos ou por meio de sistema informatizado previamente avaliado e aprovado pela Autoridade Sanitária competente. Esta escrituração também deverá ocorrer somente a partir do dia 25 de abril de 2011.

Em relação à guarda dos medicamentos antimicrobianos, continua da forma com esta, ou seja, estes deverão continuar nas prateleiras. Diante disso, não será necessária a guarda destes em armários ou salas exclusivas, assim como, as farmácias e drogarias não terão que fazer nenhuma petição de alteração de AFE ou AE para comercializar os antimicrobianos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Abuso de suplementos alimentares pode trazer sérios danos à saúde

stock.xchng, divulgação / 
Suplementos alimentares sempre foram um grande aliado dos atletas
Foto:  stock.xchng, divulgação
Seja para manter a energia durante as atividades ou para ganhar massa muscular, os suplementos alimentares sempre foram um grande aliado dos atletas na busca por uma performance cada vez melhor.

Essas substâncias, à base de proteínas, aminoácidos e açúcares, caíram no gosto dos esportistas, ganharam cada vez mais adeptos, saíram das academias e ocuparam espaço até nos consultórios médicos. A Vigilância Sanitária, porém, mesmo tendo flexibilizado algumas das normas que regem o consumo dos suplementos, decidiu pedir mudanças na forma de publicidade dos produtos e alertar para excessos no uso (veja as indicações abaixo). Há relatos que vão de problemas intestinais até malefícios renais e hepáticos decorrentes do abuso das substâncias.

Segundo o nutricionista especialista em alimentação esportiva Vitor Hugo Correia, antes de procurar uma loja especializada, os pacientes devem pedir ajuda de um profissional da nutrição — médicos nutrólogos ou nutricionistas — para determinar que tipo de suplemento deve ser consumido.

Ele alerta que, ao se introduzir uma substância não natural no corpo, sem a devida orientação, os resultados podem ser bastante negativos.

— Os efeitos negativos incluem problemas de fígado e rins e aumento de peso. Isso acontece, em geral, porque o corpo precisa trabalhar mais para metabolizar os suplementos.

Para a psicóloga Ana Paula Pongelupe, o uso de suplementos alimentares pode esconder outro problema.

— O consumo errado desses produtos pode mostrar uma excessiva busca pelo chamado "corpo perfeito". Além de prejudicar a saúde, abusar de suplementos pode ser um sintoma de uma excessiva preocupação com a aparência — afirma.

Uso correto traz benefícios

O nutricionista Vitor Hugo Correia lembra, no entanto, que quando consumidos corretamente os suplementos são extremamente úteis.

— Sem eles, é bem mais difícil trabalhar o corpo ou manter a energia em atividades mais intensas. Mesmo pessoas que não são esportistas, mas que vêm de situações em que permaneceram muito tempo paradas, como internações hospitalares, podem utilizar os produtos para recuperar a massa muscular — afirma.

O educador físico Renan Reis, 26 anos, demorou a descobrir o potencial da suplementação alimentar. Ele assegura que, quando começou a pesquisar melhor o uso de suplementos, muitos mitos caíram por terra.

— Nos últimos anos, a visão do que é suplementação mudou. Antes, as pessoas passavam em frente a uma loja de suplementos e olhavam com preconceito, achavam que era "bomba" — diz.

Parte dessa mudança ocorreu graças às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que modificou substancialmente a maneira com que esses produtos são apresentados.

Fonte: Clic RBS

Fígado em miniatura, criado com células humanas, é esperança para transplantes

Os novos fígados são funcionais em ambiente de laboratório. O próximo passo é verificar sua reação em um modelo animal.

Pesquisadores do Instituto de Medicina Regenerativa da Universidade Batista Wake Forest, nos Estados Unidos, chegaram a um inicial, mas importante, marco na criação de fígados de substituição no laboratório. Eles são os primeiros a utilizar células de fígado humano com êxito para desenvolver fígados em miniatura que funcionam - pelo menos em um ambiente de laboratório. O próximo passo é verificar se o fígado vai continuar a funcionar após o transplante em um modelo animal.

O objetivo final da pesquisa é fornecer uma solução para a escassez de doadores de fígado disponíveis para os pacientes que precisam de transplantes. Os fígados de laboratório também poderiam ser usados para testar a segurança de novos medicamentos.

"Estamos muito animados sobre as possibilidades que essa pesquisa representa, mas devemos salientar que estamos em uma fase inicial e muitos obstáculos técnicos precisam ser superados antes que pacientes possam ser beneficiados", disse Shay Soker, professor de medicina regenerativa e o diretor do projeto. "Não só temos de aprender a cultivar bilhões de células do fígado de uma só vez, a fim de construir fígados grandes o suficiente para os pacientes, mas temos de determinar se estes órgãos são seguros para uso em transplantes".

Os fígados de engenharia, que têm cerca de uma polegada de diâmetro, teriam que pesar cerca de 500 gramas para atender as necessidades mínimas do corpo humano, disseram os cientistas. Mesmo com o tamanho maior, os órgãos não seriam tão grandes como os fígados humanos, mas provavelmente forneceriam função semelhante. A pesquisa mostrou que os fígados humanos podem funcionar com 30% da capacidade.
A capacidade de engendrar um fígado com células de origem animal já tinha sido demonstrada anteriormente. 

No entanto, a possibilidade de gerar um fígado humano funcional ainda estava em questão.

Os pesquisadores disseram que o estudo atual sugere uma nova abordagem para a bioengenharia de órgãos inteiros, que pode revelar-se crucial não só para tratar a doença de fígado, mas para os órgãos de crescimento, tais como o rim e o pâncreas. 

Fonte: Isaúde
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...