terça-feira, 31 de agosto de 2010

Muitas vezes o perigo de doenças está dentro de casa

Especialistas dão dicas simples de como evitar a contaminação durante o preparo das refeições.

Pequenos descuidos no preparo os
alimentos podem provocar doenças, como infecções intestinais, diarréias, indisposições ou até mesmo complicações gástricas mais graves. Boa parte da contaminação de alimentos não ocorre em restaurantes ou lanchonetes, mas em ambientes residenciais. Por isso, a adoção de boas práticas de higiene é fundamental para a prevenção de surtos e proliferação de doenças causadas por alimentos.

“A principal ação de higiene pessoal é a lavagem das mãos. E, por incrível que pareça, é no que as pessoas mais se descuidam”, afirma a farmacêutica bioquímica Lizziane Toledo, da Labor Foods, que palestrou na quinta-feira (26) durante o Ciclo de Palestras RISA/Risotolândia, em Araucária. Outros hábitos comuns podem provocar a contaminação dos alimentos, como por exemplo a utilização de um mesmo utensílio ou recipiente para o preparo de diferentes alimentos. “Usar a mesma tábua para cortar carne crua e uma salada pode ser um perigo”, alerta a bióloga Clarissa Bergamaschi, da Labor Foods, que também participou da palestra.

As especialistas em Microbiologia alertam ainda para os cuidados necessários no preparo de alimentos que misturam vários ingredientes. “Quanto maior a manipulação, maior o risco de contaminação”, diz Lizziane, lembrando mais uma vez que as mãos e unhas muitas vezes são ambientes propícios para a proliferação de microorganismos, como bactérias nocivas à saúde e, por isso, devem ser constantemente higienizadas. “Alimentos mistos, como salpicão ou saladas que misturam vários ingredientes, são os que apresentam maiores riscos de contaminação”, lembra Clarissa. Em seguida, os maiores índices de contaminação estão nos alimentos com ovos, como maionese, por causa do risco da salmonela; as carnes vermelhas, quando não bem cozidas, fritas ou assadas; e as sobremesas.

Há mais de 250 DTA’s catalogadas e a grande maioria se prolifera nas casas. As pesquisas apresentadas pelas palestrantes mostram que 40,7% das contaminações acontecem em residências, enquanto 22,4% nos restaurantes e 9,7% em escolas. É comum as pessoas não conseguirem detectar o que pode ter lhes causado indisposições gástricas, já que o mal estar pode acontecer até dias após a ingestão de alimentos contaminados.

A Microbiologia foi o tema da primeira palestra do VII Ciclo de Palestras promovido pela Holding Campodoro, na Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba. O Ciclo começou nesta quinta-feira e termina na sexta. A palestra sobre Microbiologia foi proferida pela farmacêutica bioquímica Lizziane Toledo e pela bióloga Clarissa Bergamaschi, da empresa Labor Food, especialista em análises microbiológicas de alimentos.

Fonte: Bem Paraná

Saborosos perigos: os vilões com jeito de mocinhos que habitam seu prato

Fique de olho na embalagem dos alimentos antes
de consumir o produto. (Foto:  Arivaldo Chaves)
Produtos industrializados podem ser prejudiciais dependendo dos ingredientes.
Gordura trans, vegetal ou hidrogenada, espessantes, acidulantes, ácido cítrico, ciclamato de sódio, aspartame. Você sabe o que coloca no seu prato quando consome produtos industrializados? 

A maioria das pessoas, não. Devido a sua praticidade, os industrializados ocupam uma parcela cada vez maior no mercado de alimentos – afinal, o único trabalho que se tem é o de abrir a embalagem e colocá-la, geralmente, no micro-ondas.
Definitivamente, os industrializados vieram para ficar. Esses alimentos, entretanto, podem ser uma verdadeira armadilha para a saúde, causando alergias, doenças cardiovasculares e até câncer quando consumidos demasiadamente, segundo o nutrólogo Ênio Cardillo Vieira, vice-presidente da Academia Mineira de Medicina.

— Para tornar esses alimentos mais vistosos, práticos e duráveis, os fabricantes se valem de dezenas de aditivos químicos. Os mais comuns são os corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes e acidulantes. São eles os responsáveis por dar sabor, cheiro e aspecto naturais aos alimentos industrializados, além de maior durabilidade. Os embutidos e os enlatados, caso dos hambúrgueres, defumados e salsichas, são os grandes vilões — ataca.

Segundo Vieira, eles têm alto índice de nitrito, uma espécie de conservante que pode produzir nitrozanina, substância altamente cancerígena. Outra grande vilã é a gordura vegetal hidrogenada, amplamente conhecida como gordura trans. Ela está na maioria dos alimentos, como biscoitos (recheados e waffers), salgadinhos empacotados, batatas fritas, tortas e bolos prontos, pães doces, pães de forma, sorvete, achocolatados prontos, margarina, requeijão cremoso, pipoca para microondas, temperos prontos.

Então, é bom abrir o olho e ler, tintim por tintim, os rótulos dos alimentos. Eles devem trazer, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), todas as informações referentes ao conteúdo dos alimentos.

Maus hábitos

Pesquisas do Instituto Nacional do Câncer mostram que o câncer é uma doença de estilo de vida e 30% dos casos são causados pelos maus hábitos alimentares.

DIÁRIO DE SANTA MARIA
Fonte: Clic RBS

Preço dos remédios variam até 81,82%

Pesquisar pelo telefone ou gastar a sola de sapato pode resultar em dinheiro poupado na hora da compra

Fazer uma pequena pesquisa antes de efetuar compra pode ajudar o fortalezense a gastar muito menos com medicamentos. É o que mostra o levantamento que o Jornal fez, ontem, em cinco redes de farmácias na Capital (Dose Certa, Pague Menos, Telejuca, Extrafama e Avenida) sobre 13 produtos de grande comercialização. A variação de preços verificada entre o maior e o menor preço praticado chegou a até 81,82%.

A escolha dos medicamentos foi baseada em itens de consumo em maior escala pela população. O envelope de Dipirona com quatro comprimidos teve a maior variação entre os pesquisados. Enquanto na Extrafarma o medicamento foi encontrado por R$ 1,10, na farmácia Dose Certa, o mesmo produto pode ser comprado por R$ 2,00. Outro remédio que mostrou variação elevada de preço entre estabelecimentos foi o Atroveran com seis comprimidos, que na farmácia Pague Menos custa R$ 2,87, e na Avenida pode ser adquirido por R$ 4,21. Um valor 46,69% maior.

Descontos influenciam

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará(Sincofarma-CE), Maurício Filizola, essa variação pode ser considerada normal, principalmente se tratando de medicamentos com uma maior oferta de genéricos, como no caso da Dipirona. "Nesses produtos de envelope e genérico, o vendedor pode repassar ao consumidor o produto mais caro ou mais barato, de acordo com a política da farmácia. Isso não quer dizer que esteja infringindo a Lei", analisa Filizola.

Ainda de acordo o representante do setor, essa diferença de preços pode ser explicada também por questões de descontos concedidos pelos laboratórios a um estabelecimento ou outro. "Em alguns produtos, laboratórios apresentam preços diferenciados. Essa variação é questão de mercado", observa.

O maior volume de comercialização dos produtos da lista também é uma justificativa para a variação, diz Filizola. "É uma variação normal de mercado entres estes itens. São produtos de combate, que já possuem o genérico e que tem uma posição de mercado satisfatória, além de terem alta rotatividade e giro. Isso exige que o consumidor esteja cada vez mais atento", explica o presidente da Sincofarma.

Diferenças

Na comparação entre as cestas de produtos das cinco farmácias, a diferença de preços chega a R$ 90,47, uma variação em torno de 30%. O preço dos produtos somados na Extrafarma saiu por R$301,53, enquanto na farmácia Telejuca o valor foi de R$ 392,00.

O Voltaren 50mg foi encontrado na farmácia Dose Certa por R$21,95, enquanto na Extrafarma pode ser comprado por R$ 16,01. Já o Allegra D, caixa com dez comprimidos, tem a Dose Certa como estabelecimento que vende por menor preço, com o produto comercializado por R$ 27,90. Na Telejuca, ele é encontrado por R$ 34,88.

A caixa de Liptor 20mg, com 30 comprimidos, utilizado no tratamento do colesterol alto, teve uma variação de até 35,70%. Na Extrafarma, ele sai por R$ 151,30, enquanto na Telejuca ele custa R$ 205,32. Para Maurício Filizola a variação de preços pode ser até ainda maior, quando se leva em consideração que o consumidor pode escolher um produto genérico em vez de um de marca.

"Esses produtos de marcas tem variações nos estabelecimentos, mas é o genérico que tem uma variação ainda maior. O resultado é garantido e a economia é muito maior. O consumidor pode buscar um genérico, pois ele também é um produto de qualidade", orienta.

GUSTAVO DE NEGREIROS
Fonte: Diário do Nordeste

Mais de metade dos pais erra na dose de medicamentos

Estudo apresentado em Lisboa alerta para más decisões no uso de remédios de venda livre. Só 14% dos pais sabem quando e como devem medicar os filhos

A maioria dos pais erra na dose de medicamentos que dá aos filhos. E muitos põem as crianças em risco ao abusarem de remédios de venda livre para a tosse, febre e constipação. A conclusão é de um estudo de uma equipa de investigadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e foi apresentado no Congresso Mundial de Farmácia, que decorre esta semana em Lisboa.

Os investigadores estudaram quase 100 adultos - 53 mães, sete pais e 37 amas e outros responsáveis pelo acompanhamento de crianças entre os quatro e os cinco anos, durante o dia. E concluíram que os erros nas doses de medicamentos, em particular os xaropes, são responsáveis por um elevado número de intoxicações que ocorrem todos os anos.

A maioria usa colheres para medir a quantidade certa de tratamento, mas acaba por fazer mal as contas e administra uma dose errada. Sessenta e um por cento erram as medidas, 44% porque não dá o remédio suficiente, 17% porque exageram e levam as crianças a tomar medicamentos a mais.

A equipa australiana, liderada pela médica Rebekah Moles, testou ainda os conhecimentos dos pais na identificação das situações em que deve ser dada medicação. Criaram cenários hipotéticos - um exemplo era as crianças sentirem-se quentes, irritadiças, mas continuaram a brincar, a beber e a comer - e perguntaram aos responsáveis pelas crianças como agiriam se a situação fosse real. Durante a simulação, forneciam medicamentos de venda livre, várias colheres e outros instrumentos de medição. Os voluntários decidiam em que situações administrar medicamentos e eram depois convidados a medir a dose certa.

Para surpresa dos investigadores, 7% dos voluntários decidiram dar medicamentos às crianças sem medir a febre e outros 46% optaram por recorrer a tratamentos mesmo quando a temperatura estava abaixo dos 38oC. Contas feitas, apenas 14 dos adultos tomaram a decisão certa em cada cenário.

"Ficámos surpreendidos e preocupados ao concluir que há pessoas que pensam que os medicamentos são seguros só porque podem comprá-los sem receita médica", afirmou a coordenadora do estudo. Rebekah Moles deu ainda o exemplo de um pai que respondeu "que como o Panadol está disponível em todo o lado, dar o dobro da dose não poderia fazer qualquer mal à criança".

O estudo terá continuação, com os investigadores a visitarem farmácias e lojas de medicamentos sem receita, para perceberem se são dados os conselhos certos.

Remédios lideram no país Os números portugueses dos últimos anos apontam para uma média de 30 crianças intoxicadas por dia. Os medicamentos estão no topo da lista das intoxicações em crianças, à frente de detergentes, lixívias e produtos tóxicos. Mas os dados divulgados pelo Centro de Informações Antiveneno (CIAV) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não permitem perceber a forma como os bebés chegam aos remédios. Certo é que os medicamentos são responsáveis por mais de seis mil ocorrências num universo de cerca de 10 mil. É mais de metade dos casos que motivam chamadas para este serviço, o que levou o INEM a lançar há uns anos uma campanha nacional de prevenção para o fenómeno.

por Rute Araújo

Fonte: Ionline

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Farmacêuticos pessimistas sobre SNS e profissão

Mais de metade dos farmacêuticos considera que a profissão está pior do que há cinco anos e que o Sistema Nacional de Saúde também se degradou desde 2005.

O estudo 'Global Survey of Pharmacists 2010', que teve como amostra mais de dois mil farmacêuticos de oito países (Portugal, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Turquia, Austrália e EUA), demonstra que 55% dos farmacêuticos portugueses consideram que a profissão está pior do que há cinco anos.

No entanto, 90% expressam satisfação relativamente à carreira. O contacto com os doentes e a possibilidade de ajudá-los é a componente que mais agrada a 88% dos inquiridos portugueses.

Segundo disse à Agência Lusa a directora do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), "Portugal aparece como um dos países número um naquilo que são os motivos que mais conduzem à satisfação dos farmacêuticos relativamente à sua profissão e que têm que ver directamente com o doente".

Do total de inquiridos nos oito países, 47% mostraram-se "muito satisfeitos" com a profissão e 76% consideraram que "ajudar e contactar com os doentes" é o melhor de ser farmacêutico.

O que menos agrada na profissão a 81% dos inquiridos prende-se com questões de condições e carga de trabalho, bem como questões burocráticas.

Para 51% dos farmacêuticos portugueses, a falta de reconhecimento como profissionais de saúde e as questões relacionadas com o controlo de preços, comparticipações, alterações legislativas e genéricos são os maiores desafios que enfrentam hoje em dia.

A grande maioria dos farmacêuticos portugueses (93%) considera que "mais do que nunca" espera-se que estes profissionais transmitam aos doentes mais informação e aconselhamento.

Mais de 75% dos inquiridos consideram até que a carga de trabalho "aumentou significativamente" devido à prestação de serviços farmacêuticos além da venda de medicamentos, sendo que 74% acham que não são devidamente recompensados por isso.

O estado em que se encontra o Sistema Nacional de Saúde (SNS) é outra das preocupações dos farmacêuticos portugueses. Mais de metade dos inquiridos (56%) consideram que o SNS está pior agora do que em 2005. A média dos inquiridos dos oito países é ligeiramente mais baixa, situando-se nos 43%.

O estudo, realizado pela consultora internacional APCO Insight para a Federação Internacional de Farmácia (FIP) e patrocinado pela farmacêutica Pfizer, foi hoje. Segunda-feira, apresentado durante o Congresso Mundial de Farmácia, que decorre até quinta-feira no Centro de Congressos de Lisboa.

Fonte: JN

Farmacêuticos podem ajudar doentes na adesão à terapêutica

A Federação Internacional Farmacêutica, com o apoio da Associação Nacional das Farmácias (ANF), promove esta segunda-feira, em Lisboa, pelas 14 horas, uma sessão sobre a adesão à terapêutica, integrada no 70º Congresso Mundial da Farmácia e das Ciências Farmacêuticas, avança comunicado de imprensa.

Esta sessão, moderada por Henrique de Barros, Coordenador Nacional para a Infecção VIH/Sida, tem como principais objectivos explicar o impacto da adesão à terapêutica nos resultados em saúde dos doentes com Sida ou tuberculose, dar exemplos de como se pode medir a adesão à terapêutica e discutir o papel da farmácia nos programas de monitorização de doentes.

Esta segunda, pelas 12:30, serão apresentados os resultados do estudo Global Survey of Pharmacists 2010 – Pharmacists’ Expectations and Needs, realizado junto de uma amostra de farmacêuticos comunitários e hospitalares de oito países (Portugal, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Turquia, Austrália e EUA).

Amanhã, dia 31 de Agosto, os participantes vão analisar as “Tendências na Farmácia Comunitária”, numa sessão moderada por Ema Paulino, responsável no Portuguese Host Committee pela Secção de Farmácia Comunitária, e conhecer os “Medicamentos que mudaram o Mundo – Passado, Presente e Futuro”. Ambas as sessões estão marcadas para as 9 horas.

O Congresso Mundial da Farmácia e das Ciências Farmacêuticas vai decorrer no Centro de Congressos de Lisboa até ao dia 2 de Setembro. A iniciativa conta com a presença de mais de 3 mil participantes de 200 países.

Fonte: RCM Pharma




Saúde estima que 8,8% das pessoas que adquirem tuberculose não completam tratamento

Brasília - O Ministério da Saúde calcula que 8,8% das 72 mil pessoas que adquirem a tuberculose por ano no Brasil não completam os seis meses de tratamento. “Esse valor está acima do permitido pela OMS [Organização Mundial da Saúde], que é de 5%”, disse hoje (30) o coordenador do Programa Nacional de Combate à Tuberculose (PNCT), Draurio Barreira.

Ele falou durante encontro que reúne em Brasília coordenadores estaduais de programas de controle da doença, promotores de Justiça, médicos e especialistas em bioética. O 1º Seminário Tuberculose, Cidadania e Direitos Humanos: Refletindo sobre Deveres para Afirmação dos Direitos das Pessoas com Tuberculose vai até amanhã (31).

Barreira explicou que o abandono do tratamento é causado pela falsa sensação de cura. “Com duas semanas de tratamento, o paciente sente melhora e acha que está curado”, disse.

Na palestra, o cooordenador apresentou questões como: até onde pode ir o Estado no controle da tuberculose? Será que ele deve internar o paciente ou promover atrativos para que ele não interrompa o tratamento? Para aumentar o número de pacientes que mantêm o tratamento até o fim, o Ministério da Saúde estuda oferecer benefícios, como auxílio-transporte e cesta básica.

A interrupção da terapia pode provocar resistência aos remédios. Além disso, o paciente representa um risco para pessoas próximas, já que o contágio é feito de forma direta, pelo ar. Essa possibilidade é o motivo pelo qual o direito coletivo deve estar acima do individual, segundo o promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre (RS), Mauro Luís Silva de Souza.

“Se a pessoa oferecesse risco só para ela seria uma coisa, mas ela pode transmitir a doença para quem a cerca”, afirmou Souza. Ele ressaltou, no entanto, que o governo deve usar todos os mecanismos disponíveis antes de obrigar as pessoas a passar por todo o tratamento.

Para o promotor, a situação da doença se agravou nos últimos dez anos. “Além disso, houve um afrouxamento quanto ao acompanhamento porque trabalhamos com a ideia de que a pessoa se trata se quiser.” Ele contou que já fez vários pedidos de internação para pacientes que transmitiram a enfermidade a familiares.
A tuberculose é causada por um bacilo e pode atingir todos os órgãos do corpo, principalmente os pulmões. Fraqueza, perda de peso e do apetite e tosse persistente são alguns dos sintomas.

De acordo com a OMS, a doença atinge 8 milhões de pessoas por ano. Dessas, cerca de 2 milhões morrem. No Brasil, estima-se que ela provoque a morte de 4,7 mil dos 72 mil casos registrados anualmente. Em 2002, apenas 3,3% dos pacientes recebiam acompanhamento. Hoje, esse número aumentou para 43%.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Agência Brasil





sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Domingo é dia nacional de combate ao tabagismo

Neste domingo (29) acontece o "Dia Nacional de Combate ao Fumo". Leis municipais já garantem o ambiente livre da fumaça do cigarro. Em Balneário Camboriú, os restaurantes e boates já obedecem a nova regra, e proíbem o fumante de acender cigarros dentro dos estabelecimentos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que cerca de um quinto da população mundial é viciada em cigarro. Um terço é tabagista passivo, ou seja: aquele que inala a fumaça em ambientes em que outros fumam, estando sujeito a desenvolver as mesmas doenças.
Somente na fumaça do tabaco, encontram-se mais de 4.700 substâncias conhecidas e danosas ao organismo, entre eles, o monóxido de carbono, que interfere no trânsito do oxigênio até os tecidos, o óxido de nitrogênio, responsável pelo enfisema pulmonar, e a nicotina, que tem ação estimulante e responde pela dependência química, além de metais pesados. Os componentes são oxidantes e, na inalação, potencializam a aterosclerose nos vasos sangüíneos.
A cada ano, morrem cinco milhões de pessoas por doenças relacionadas ao tabaco, sendo três milhões nos países desenvolvidos e o restante, nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

Câncer
O tabaco é o maior causador isolado de câncer, além de ser responsável por 30% das mortes por neoplasias. O risco de desenvolver algum tipo de doença cancerígena é de 4 a 15 vezes superior no fumante do que nas pessoas que nunca fumaram.
"É preciso encarar o tabaco como uma doença crônica, conversando e orientando o paciente quanto ao tratamento para sua interrupção", afirma a médica Maria Vera Cruz de Oliveira, chefe do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual. Visto como patologia grave, e não apenas como fator de risco para outros males, além da iniciativa do tabagista em abandonar o vício, em situações de alto grau de dependência, é preciso acompanhamento médico e intervenção terapêutica. O apoio de colegas e familiares também é imprescindível para incentivar a cessação do fumo.

Medidas que fazem a diferença
Os especialistas sugerem algumas medidas que, se empregadas continuamente, podem ser muito úteis na luta contra o tabagismo:

- Ambiente livre de tabaco é uma boa forma de proteger o fumante passivo da exposição.
- Educar a população para controlar a alta prevalência e os seus malefícios é uma medida fundamental a médio e longo prazo.
- Esclarecimento freqüente na mídia, importante órgão de disseminação de informações e formador de opinião.
- Disseminar nas Unidades Públicas de Saúde programas de educação e conscientização sobre os malefícios do cigarro.

Fonte: Tribuna Catarinense

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Proteína ligada à artrite reumatoide melhora Alzheimer em ratos de laboratório, segundo pesquisadores americanos

Uma equipe de pesquisadores americanos relatou que uma proteína produzida pelo sistema imunológico de pessoas com artrite reumatóide pode reverter as alterações cognitivas em camundongos com alguns sintomas de Alzheimer.
A GM-CSF, uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatóide, é efetiva para remover uma outra proteína em ratos, a proteína amilóide  – principal alvo do tratamento da demência.  A equipe acredita que a GM-CSF estimula células no organismo que quebram a proteína amilóide. O tratamento melhorou a capacidade cognitiva de ratos de laboratório.
Os pesquisadores trataram com a proteína GM-CSF um grupo de ratos geneticamente alterados para mimetizar sintomas de Alzheimer e um segundo grupo de ratos da mesma idade e não alterados geneticamente. Os dois grupos foram separados novamente. Um deles recebeu a proteína GM-CSF e o outro recebeu placebo.
No vigésimo dia de tratamento, os ratos com Alzheimer tratados com a proteína apresentaram  melhorias nos resultados de testes de memorização e aprendizado, com resultados semelhantes àqueles encontrados em ratos “normais”. O grupo que recebeu placebo continuou a apresentar resultados ruins nos testes.
O Dr. Simon Ridley, coordenador de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust, disse que os resultados positivos em ratos podem ser um primeiro passo importante para qualquer novo tratamento, e um incentivo à equipe na programação de novas pesquisas com seres humanos.
Até que sejam feitas triagens clínicas com seres humanos, os pesquisadores não sabem se esta proteína pode ajudar pessoas com Alzheimer. Uma versão sintética, a leukine, já é usada em tratamentos contra o câncer.


Fonte: Alzheimer’s Research Trust

Anfetaminas: importação e exportação podem ser controladas pela Anvisa

“Profissionais que prescrevem anfetamina para perda de peso fazem isso para se livrar do paciente", diz médico do HC; o Brasil tem a maior produção de medicamentos anoréxicos do mundo

Um projeto de lei aprovado no Senado no início do mês reacendeu a discussão sobre a proibição das anfetaminas – substâncias utilizadas principalmente como inibidoras de apetite para perda de peso – no Brasil. A proposta do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) visava banir totalmente a droga do País, mas o projeto que irá para a Câmara dos Deputados é uma versão menos radical do original. Se sancionado, a importação e exportação de anfetaminas terão de passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A anfetamina – cujas formas mais conhecidas são anfepramona, femproporex e ritalina – é um estimulante do sistema nervoso central que provoca insônia e perda de apetite. Atualmente, esse tipo de droga é considerado o mais eficiente para auxiliar o tratamento da obesidade mórbida e da narcolepsia. No entanto, a anfetamina apresenta uma série de efeitos colaterais, como o potencial de gerar dependência química em níveis semelhantes aos da cocaína e a possibilidade para desencadear transtornos psiquiátricos em pessoas predispostas.

Segundo o relatório de 2009 do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa, o Brasil tem a maior produção de medicamentos anoréxicos do mundo e consome quase toda a produção, tendo importado 99,6% do femproporex mundial em 2004. A mesma pesquisa indica que há sérios desvios de prescrição da droga: o médico que mais prescreve femproporex no Brasil é um dermatologista e entre os 10 maiores de anfepramona estão um ginecologista e um gastroentorologista.

“Profissionais que prescrevem anfetamina para perda de peso fazem isso para se livrar do paciente, porque ele perderá peso agudamente”, diz o psiquiatra supervisor do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas (HC), Eduardo Wagner Aratangy. Ele afirma que há um grande “lobby farmacêutico” para que a droga seja indicada.

“A anfetamina é uma medicação que poderia ser abolida da humanidade”, diz Aratangy. A substância pode desencadear uma psicose induzida por drogas (uma espécie de esquizofrenia), induzir quadros de mania e euforia em pessoas com predisposição para transtorno bipolar e mesmo sintomas delirantes, quando o paciente começa a achar que está sendo perseguido ou traído.

Aratangy afirma que, dos pacientes crônicos do Ambulim que fizeram uso de anfetaminas por 10 ou mais anos, todos tiveram algum tipo de lesão cerebral, com efeitos que iam de síndromes depressivas a alterações na memória e na capacidade de concentração. “A cocaína também poderia ser usada como medicamento anestésico, mas o custo social é tão alto que não vale a pena”, compara.

Já a endocrinologista da Associação Brasileira para Estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) Claudia Cozer, que defende a necessidade da anfetamina para auxiliar o tratamento de pessoas com obesidade, diz acreditar que a nova lei aprovada no Senado “está tentando atingir as farmácias de manipulação, onde não se sabe a procedência e a eficácia da substância que está sendo importada”. Segundo o SNGPC, as farmácias de manipulação movimentam muito mais prescrições do que as drogarias, tanto pelo menor preço quanto pela possibilidade de se fazer uma dosagem personalizada.

Claudia diz que “níveis preconizados dificilmente causam dependência e cabe ao profissional detectar os pacientes que estão perdendo o controle e suspender o uso”.

A síndrome da dependência da anfetamina é uma doença crônica, segundo o psiquiatra Danilo Baltieri, do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) do HC. “O indivíduo terá que fazer tratamento por muito tempo, quiçá pelo resto da vida.” Ele estima que 50% dos pacientes com essa dependência têm recaídas nos primeiros três meses e que a droga é comumente obtida no mercado negro.

Apesar de ser contra a proibição total, Baltieri concorda com o recrudescimento da lei e diz que pode haver uma “inércia” na prescrição. “Não resolve apenas endurecer a lei. Além disso, é necessária uma capacitação dos profissionais que costumam prescrever esses medicamentos.”

Para ele, “uma droga não é boa nem má por si só”. “Ela (a anfetamina) não é inócua, mas mesmo medicações que não são inócuas podem ser usadas com indicações médicas precisas”, diz.

Patrícia Hochgraf, coordenadora do Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (Promud) do HC, deixa claro que a anfetamina não trata obesidade. “Elas podem apenas dar um 'start' no tratamento”, explica. Segundo ela, pacientes que consomem a droga adquirem tolerância em cerca de 12 semanas, suprimindo o efeito moderador de apetite, o que pode gerar abusos para compensar o ganho de apetite.

Ela alerta para a compra pela internet sem necessidade de receita e diz que muitas pessoas não sabem que a anfetamina é uma droga, porque é legal. Além disso, diz ela, os médicos não observam o histórico do paciente e prescrevem a substância “como quem dá novalgina (analgésico e antitérmico popular, usado para dores ou febre).”

Fonte: Abril.com

Companhia suíça produzirá vacinas em PE, primeira unidade na América Latina

A farmacêutica suíça Novartis bateu o martelo e vai construir na cidade de Goiana, na Grande Recife (PE), sua fábrica de vacinas. Os investimentos nesse complexo ficarão entre US$ 300 milhões e US$ 500 milhões, com operações previstas para o início de 2014. O principal executivo da companhia no país, Alexander Triebnigg, afirmou que essa unidade deverá ter uma infraestrutura para atender aos mercados interno e externo.

As obras estão previstas para começar ainda este ano. A cidade de Goiana era apontada como uma opção quase certa, mas outros municípios das imediações entraram no páreo.

A fábrica de vacinas é a primeira do grupo na América Latina - o Brasil foi escolhido por ser um mercado estratégico para a empresa, segundo Triebnigg. A unidade, que atenderá a demanda no mercado interno, também servirá como base de exportação da farmacêutica, que não está restrita para América Latina.

"A decisão de investir no Brasil reflete a estabilidade e previsibilidade política e jurídica do país, a existência de forte lei de propriedade intelectual, sólidas políticas de saúde na área de prevenção de doenças com um programa de imunização reconhecido como um dos melhores do mundo, além de uma agência reguladora pré-qualificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para suporte a planos de exportação", disse o executivo.

Pernambuco foi o eleito pela Novartis por sua localização geográfica, com acesso a portos, o que facilita as exportações. Incentivos fiscais e o fato de o Estado ser um polo de referência em saúde para a região Nordeste também pesaram na decisão. No país, a farmacêutica já possui acordos de transferência de tecnologia de produção da vacina contra a meningite C para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), do governo de Minas Gerais.

Desde 1937 no país, a multinacional possui uma fábrica em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, outra em Rezende (RJ) para síntese química (única estrangeira que sintetiza matéria-prima farmacêutica no país) e outra em Cambé, controlada pela Sandoz, braço de medicamentos genéricos do laboratório suíço.

Assim como outras companhias globais, a Novartis está intensificando os estudos clínicos no país. Em 2009, ela investiu R$ 35,9 milhões em 63 estudos, envolvendo mais de 3,9 mil pacientes nas áreas de cardiologia, metabolismo, doenças respiratórias e ósseas, transplantes, hepatite, oftalmologia, oncologia e hematologia. Esses valores deverão subir este ano.

Com cerca de 145 projetos em seu portfólio de produtos em desenvolvimento, o investimento global da companhia em pesquisa e desenvolvimento (P&D) atingiu US$ 7,4 bilhões no ano passado. Com faturamento global de US$ 44,3 bilhões em 2009, a empresa faturou R$ 1,75 bilhão no Brasil no período.

A estratégia de inovação da empresa já traz reflexos para o Brasil. Dois novos medicamentos desenvolvidos pela farmacêutica devem entrar no país. O primeiro deles, o Ilaris, será lançado em setembro, como o primeiro remédio aprovado no Brasil para o tratamento de crianças a partir de 4 anos e adultos com CAPs (síndromes periódicas associadas à criopirina). O produto já foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration), agência americana, e pela União Europeia. O CAPs é um grupo raro de doenças auto-inflamatórias causadas por uma única mutação genética que leva à superprodução da proteína interleucina que participa do processo inflamatório. A incidência é de 1 caso a cada 1 milhão de pessoas - a estimativa é de que cerca de 200 brasileiros sejam afetados pela CAPs.

Em 2011, a previsão é lançar o Gilenial. O medicamento é voltado para pacientes com esclerose múltipla, por ser o primeiro e único remédio oral para o tratamento da doença e por possuir eficácia 52% superior à terapia padrão na diminuição dos surtos.

Segundo Triebnigg, a estratégia da Novartis é oferecer um completo portfólio, seguindo a filosofia "One stop shop" (portfólio completo). Seguindo essa premissa, a companhia vendeu para a Nestlé dois importantes negócios em 2007 - a divisão Gerber, de alimentos infantis, por US$ 5,5 bilhões, e a Medical Nutrition, por US$ 2,5 bilhões -, para se dedicar à saúde. Um ano antes, a Novartis tinha adquirido a Chiron Corporation, passando a agregar ao seu negócio vacinas e equipamentos de diagnóstico, e agora está em processo de finalização da compra da Alcon, por US$ 28 bilhões, o que deverá proporcionar à Novartis maior acesso ao segmento oftalmológico global.

Há quatro anos no Brasil, Triebnigg criou um plano de investimentos para que a farmacêutica expanda seus negócios no país. Austríaco, o executivo passou por Portugal antes de assumir o comando da Novartis brasileira. Até então, ele só esteve no Brasil a passeio. "Passei o ano na Bahia e vi as comemorações da passagem de ano com os barquinhos na praia chegando com a Iemanjá. Gostamos daquele ritual. Nós temos até hoje em casa uma imagem dela, que agora está na minha adega."

Fonte: Administradores.com.br

ENiFarMed consolida importância da inovação em fármacos e medicamentos

A participação massiva de representantes de três importantes pólos da inovação em medicamentos e fármacos do país; governo, indústria e academia; no 4º ENIFarMed - Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos, ratificou o encontro como o mais importante do setor no Brasil.

Órgãos como Ministério da Saúde, Ministério da Ciência e Tecnologia, Anvisa, BNDES, FINEP e INPI; instituições acadêmicas como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Unicamp e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, associações como a Alanac e a Abifina e representantes da indústria privada e pública compareceram em São Paulo, nesta terça e quarta-feira (24 e 25 de agosto), para acompanhar debates e discussões sobre a inovação no setor farmacêutico.

Zich Moyses, diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde e secretário substituto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, aponta o evento como o mais importante do setor. "Com toda a certeza o evento é o mais relevante do Brasil no setor de inovação em fármacos e medicamentos. Normalmente o Ministério da Saúde manda apenas um representante para estes tipos de evento e nesta edição viemos em uma equipe completa", explica Moyses.

Algumas propostas foram validadas, como foi o caso do painel "Estudos Pré-clínicos: visões críticas e propostas para a evolução do setor no Brasil". O moderador Henry Suzuki, diretor da Axonal Consultoria Tecnológica, definiu que "entre aspectos de ordem prática consensualmente apoiados pelos palestrantes e pela plateia, podem ser destacados: a importância da adoção, no Brasil, de guias para realização de estudos pré-clínicos harmonizados com padrões internacionais (notadamente ICH e OCDE) em detrimento à criação de guias locais; a importância do financiamento governamental de iniciativas que visem à qualificação e certificação internacional de profissionais, de empresas prestadoras de serviços, bem como de toda a cadeia de suprimento de animais e insumos necessários à realização de estudos pré-clínicos". Ao todo foram 18 painéis com mais de 70 participantes, entre moderadores, palestrantes e debatedores, que discutiram temas que perpassaram desde problemas regulatórios à nanotecnologia.


Para os organizadores do evento, o 4º ENIFarMed firmou-se como o mais relevante do setor: "Todo o trabalho de um ano começa aqui no encontro, onde propostas são debatidas e apontadas. Sempre iniciamos a organização do próximo encontro durante aquele que estamos realizando, ou antes. É um trabalho contínuo e constante, que vem sendo melhorado ano a ano, e que busca acompanhar os desdobramentos das propostas e sugestões apresentadas. Esse acompanhamento visa estimular a inovação no setor de fármacos e medicamentos e dar sugestões para políticas públicas relacionadas", explica Mariana Sandroni.

O próximo ENIFarMed acontece nos dias 30 e 31 de agosto de 2011, no Centro de Convenções Rebouças.

Enviado ao Blog da Pharmacia por email

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PRÊMIO FARMACÊUTICO JALDO DE SOUZA SANTOS

Farmacêuticos e acadêmicos de Farmácia cursando os dois últimos períodos interessados em participar da edição 2010 do Prêmio Jaldo de Souza Santos têm até o dia 15 de setembro de 2010 para enviar artigo de, no mínimo, 12 e, no máximo, 15 páginas e concorrer à premiação.

Ao todo, são sete categorias: Farmácia Comunitária, Farmácia Magistral Alopática, Farmácia Magistral Homeopática, Farmácia Hospitalar, Análises Clínicas, Indústria Farmacêutica e Outras Áreas de Atuação. Para os alunos, o tema é único: Assistência Farmacêutica. Já os farmacêuticos podem escolher em que categoria participar.

O prêmio para os vencedores é de 2 mil reais, certificado de participação e a Medalha do Mérito Científico Jaldo de Souza Santos. O resultado do concurso será divulgado na home page do CRF-RJ 30 dias após o término das inscrições.

Baixe o regulamento

Fonte: CRF-RJ

Doenças respiratórias se agravam em dias mais secos -

Dias secos e com baixa umidade relativa do ar são frequentes durante este período do ano e podem causar sérios danos ao sistema respiratório, inclusive agravando doenças como bronquite, asma e rinite. “Neste período a hidratação é essencial, principalmente para idosos e crianças que são mais vulneráveis a problemas respiratórios”, disse o secretário de Saúde, Carlos Moreira Júnior.

Nos últimos dias, alguns municípios paranaenses estão apresentando índices de umidade relativa do ar abaixo de 30%, o que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) significa que o ar pode ser prejudicial ao organismo. Normalmente quando a umidade do ar é baixa, as pessoas sentem uma leve irritação na garganta ao respirar.

Os problemas respiratórios mais comuns são infecções de faringe, laringe, brônquios, ouvidos, meninge, mucosa nasal, além da gripe (influenza), pneumonia e resfriado. O tratamento indicado para a maioria das doenças de inverno é repouso, hidratação e medicamentos que amenizam os sintomas, como analgésicos (para dor) e antitérmicos. Porém, se os sintomas piorarem um médico deve ser consultado.

“O importante é manter sempre uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras, bem como manter sempre a hidratação”, recomenda o médico pneumologista da secretaria de saúde, Jonatas Reichert. Para os bebês a amamentação é indispensável, pois tem papel fundamental na proteção da criança. “O bebê que recebe somente o leite materno até os seis meses de vida tem menos chance de adoecer”, garante.

As pessoas que estão resfriadas ou gripadas devem evitar aglomerações. Manter as janelas abertas em ambientes de grande concentração de pessoas favorece a dispersão dos vírus e bactérias causadoras de doenças.

Como se proteger:

- Beba bastante água;

- Participe das campanhas de vacinação;

- Não deixe de fazer exercícios físicos (nadar, correr e caminhar são especialmente importantes porque aumentam a capacidade respiratória);

- Coma alimentos naturais ou principalmente alimentos ricos em vitaminas e proteínas;

- Mantenha limpas as roupas de cama, especialmente cobertas e edredons;

- Ventile os ambientes;

- Evite fumar e conviver com fumantes;

- Lave as mãos com freqüência.

Fonte: Agência de Notícias Estado do Paraná

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A importância das farmácias de manipulação para a sociedade:

1-Medicamentos Personalizados:

A indústria farmacêutica oferece os medicamentos em dosagens padronizadas. Estas dosagens nem sempre atendem a todas as necessidades e naturalmente ocorre a necessidade de ajustar as dosagens, formas e apresentações de acordo com a especificidade de cada paciente e seguindo estritamente o que foi prescrito pelo médico, o que apenas se torna possível através das farmácias de manipulação.

2-Maior possibilidade de apresentações farmacêuticas.

A indústria farmacêutica oferece apresentações restritas de um medicamento; geralmente eles são fabricados apenas para uso oral (forma de comprimidos ou cápsulas) ou na forma de injetáveis. As farmácias de manipulação produzem o mesmo medicamento em diversas formas, apresentações e concentrações permitindo melhor e maior adequação á necessidade de cada paciente.

3- Possibilidade de Produção de Produtos descontinuados pela Indústria:

A indústria farmacêutica tem interrompido a fabricação de centenas de medicamentos ao longo dos últimos 25 anos, devido a vários motivos, infelizmente entre estes, estão medicamentos efetivos e importantes. O único modo seguro e eficaz de acesso é por meio de farmácias de manipulação.

4: Possibilidade de atender falta específica de medicamentos normalmente disponibilizados pela Indústria:

Como a maioria das matérias-primas é importada, a comercialização de medicamentos industrializados pode sofrer problemas. Na maioria dos casos, podem ser manipulados para auxiliar a suprir a necessidade até que o medicamento industrializado retorne ao mercado. Isto aconteceu no Brasil no final dos anos 80.

5- Possibilidade de utilização de Medicamentos descontinuados:

Quando os médicos prescrevem medicamentos que não mais estão no mercado, eles podem ser manipulados pelas farmácias.

6-: Grupos especiais de pacientes:

Neste caso podemos incluir os pacientes com necessidades específicas como terminais; de traumatologia (atletas amadores, profissionais ou olímpicos); em tratamento de reposição hormonal; pacientes hipersensíveis ou alérgicos a produtos industrializados como cosméticos, pasta de dente, xampu, sabonete, entre outros. Especificamente, no tratamento do câncer envolve ainda combinações, uso de drogas concomitantes que apenas existem devido à possibilidade de manipulação em farmácias, bem como os medicamentos especiais para cirurgias oftálmicas ou ortopédicas que podem não estar disponíveis comercialmente.

7- Pacientes em fases terminais:

A terapia para pacientes em fases terminais envolve a manipulação de medicamentos variados e personalizados, de modo a permitir o aumento da sobrevida do paciente ou que possam ter dor e desconfortos reduzidos, o que é ultima estância já representa um enorme ganho de qualidade de vida. Estes pacientes não conseguem ingerir medicamentos ou não possuem massa muscular suficiente para receber várias injeções diariamente. As farmácias de manipulação podem preparar medicamentos para a ser inalados ou aplicados por via tópica, transdérmica e retal, permitindo assim, que a terapêutica seja utilizada, o tratamento seja atendido e a melhora do quadro clínico ou no status performance do paciente melhorado.

8- Uso de produtos ainda não disponíveis no Brasil:

O médico, principalmente, aquele que está sempre atualizado pelo
Congressos Internacionais, pode prescrever a manipulação de um medicamento que está sendo utilizado com sucesso em outros países, mas ainda não está disponível de forma regular e facilitada no Brasil.

9- Manipulação veterinária:

Não existem muitos medicamentos disponíveis e específicos para uso veterinário e quando existem atendem uma pequena gama de patologias. Na maioria dos casos, a única opção eficaz, segura e adequada para o tratamento do animal é uso da prestação de serviço da Farmácia e dos medicamentos manipulados.

10- Medicamentos apresentados nos Estudos clínicos:

A Farmácia Magistral e farmacêuticos especializados podem manipular medicamentos que ainda não estão disponíveis comercialmente e que são utilizados normalmente em vários estudos clínicos.

11 – A Farmácia Magistral e a Prestação de Serviço a Classe Médica:

A Farmácia Magistral presta um relevante serviço a classe médica ao oferecer opções e possibilidades terapêuticas que melhor se adéquam as necessidades tanto do médico como dos pacientes.

12- A Farmácia Magistral e a Comunicação com os Prescritores:

A Farmácia Magistral presta um relevante serviço a classe médica oferecendo através de visitas periódicas, estudos clínicos, apoio técnico e científico com a disponibilidade integral de profissionais habilitados altamente preparados para oferecer uma resposta rápida, segura, ética e responsável tanto para os prescritores como para os pacientes.

13 – Educação Científica:

A Farmácia Magistral apóia e participa das reuniões, congressos eventos de cunho totalmente científicos oferecendo e buscando constantemente a melhoria do relacionamento com todas as especialidades alvos com qual se relaciona e com suas respectivas entidades representativas.

14 – Prestação de Serviço, Compromisso Social e atividades relacionadas ao 3º Setor:

A Farmácia Magistral procura participar de forma ativa dos eventos sociais das comunidades que tenham como objetivo a melhoria da população onde está estabelecida, participando de campanhas sociais e apoiando medidas relacionadas com a saúde e com a qualidade de vida das pessoas.

15- Exercício de Missão da farmácia magistral:

Prestar serviço a Saúde na integralidade atendendo rigorosamente todas as normas técnicas e regulamentadoras do setor, aperfeiçoamento constante dos processos e serviços e oferecendo Especificidade, Excelência e Ética e contribuindo dessa forma para a principal razão de nossa existência a Saúde e a Qualidade de vida das Pessoas.

Fonte: Olhar Direto

Medicamentos manipulados evitam o desperdício de remédios

Elaborados na dose recomendada pelos médicos, a fórmula é adequada a necessidade individual de cada paciente.

A indústria farmacêutica oferece remédios em dosagens padronizadas, vendidos em quantidade maior ou não suprem a prescrição pelos médicos e geralmente são fabricados para uso oral.

A farmácia magistral ou farmácia de manipulação elabora a dose exata recomendada aos pacientes, com indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma farmacêutica e da maneira de administração. Além disso, é possível economizar na compra, pois só é consumido o que exatamente foi prescrito.

O índice de desperdício no Brasil é alto. Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), existe a estimativa que 20% de toda produção farmacêutica foram descartados apenas em 2005, um prejuízo de mais de R$ 4 bilhões, em pesquisa realizada no mesmo ano. Sem contar com o risco de automedicação quando se têm remédios em casa. Nos últimos dez anos, 28% das intoxicações aconteceram por uso indevido de remédios.

Qualquer pessoa pode usufruir medicamentos manipulados, pacientes sob tratamento da dor terminal, tratamento de reposição hormonal com hormônios bioidênticos, pacientes de traumatologia (atletas profissionais, amadores ou olímpicos), pacientes tratados por dentistas, dermatologistas, pacientes hipersensíveis a cosméticos ou alérgicos e todos aqueles que estão sendo tratados com sucesso utilizando-se de medicamentos prescritos por profissionais de saúde habilitados e manipulados em farmácias.

Esse tipo de medicamento é elaborado através de um processo magistral de acordo com a legislação da ANVISA no qual acontece a preparação, a mistura, processamento, embalagem ou rotulagem de droga ou dispositivo, como resultado de uma prescrição de um profissional habilitado.

Outro benefício da farmácia magistral é manipular medicamentos em cápsulas ou comprimidos que não precisam ser partidos ao meio, caso comum em remédios industrializados. Em estudo realizado por farmacêuticos magistrais foi constatado que ao ser partido o comprimido tem grande variação de peso e teor de princípio ativo o que interfere no resultado desejado, principalmente se o mesmo for de liberação sustentada, quando solta o principio ativo o dia inteiro ou atinge uma área do corpo específica. Dessa forma, a posologia não fica garantida, o que pode comprometer não só o tratamento, mas também a saúde do paciente.

Os pacientes crianças e idosos nem sempre conseguem ingerir comprimidos grandes ou na forma líquida, este último nem sempre tem a eficiência terapêutica necessária. Como comprimidos não são fabricados em diversos tamanhos, é possível manipular de acordo com a necessidade e condições de cada paciente.

Os medicamentos magistrais tiveram um grande crescimento nas últimas duas décadas devido ao aprimoramento dos farmacêuticos nas terapêuticas individuais dos pacientes, que nem sempre podem ser atendidas por medicamentos industrializados e proporcionam um melhor resultado no tratamento de cada paciente.

Sobre a Anfarmag

A Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais representa os interesses institucionais de estimadas 7.800 farmácias que estão registradas nos conselhos farmacêuticos de todo o país como atuantes na manipulação de medicamentos. Atuam no setor aproximadamente 15.000 profissionais da área e 35.000 outros colaboradores, que atendem anualmente 100 mil prescritores e um universo de 60 milhões de pessoas.

A atuação da Anfarmag em defesa e promoção da farmácia e do medicamento magistral no Brasil resultou numa série de atividades e conquistas que têm alterado o perfil do setor nos últimos anos.

O trabalho da instituição tem abrangido ainda o relacionamento com os prescritores, especialmente médicos, por meio da edição de guias profissionais que colaboram para as políticas públicas que propunham o uso racional de medicamentos.

Quinze motivos para entender o porque seu médico prescreveu um medicamento manipulado

No Brasil como em todo mundo centenas de milhares de médicos das mais diversas especialidades e outros profissionais também habilitados para prescrição beneficiam pacientes prescrevendo medicamentos que precisam ser preparados ou customizados por farmácias altamente especializadas e popularmente conhecidas tanto no meio científico como pela população em geral como Farmácias de Manipulação.

Nos Estados Unidos da América, o FDA, “Food and Drug Administration” órgão federal responsável pelo controle dos alimentos, suplementos alimentares, medicamentos, cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos e produtos derivados do sangue humano, e no Brasil a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que cumpre a mesma função reconhecem o importante papel exercido pelas farmácias magistrais e apóiam de forma incisiva a prática da manipulação de medicamentos sempre em observância restrita ao total atendimento da legislação vigente.

Embora a contribuição para a saúde pública no Brasil e no mundo seja incontestável, muitas pessoas seja pela falta de informação seja por informações equivocadas, ainda desconhecem todos os benefícios relativos aos bons e em muitos casos exclusivos serviços prestados pelas farmácias magistrais e por farmacêuticos especializados como, por exemplo, a responsabilidade crítica da produção e adequação ou customização de medicamentos com dosagens e apresentações específicas para cada paciente, atendendo a individualidade de cada um, porém seguindo estritamente as orientação e prescrição médica, o que não ocorre na indústria farmacêutica de produtos terminados, na qual as dosagens e as concentrações são padronizadas.

Dentre os inúmeros benefícios da utilização de medicamentos manipulados podemos destacar entre muitos outros o exemplo da possibilidade de auxiliar no tratamento das crianças, substituindo, quando avaliado e devidamente recomendado pela prescrição dos médicos pediatras, apresentações farmacêuticas como os comprimidos e as cápsulas (industrializados) por apresentações mais práticas de administração como xaropes e suspensões manipuladas e até mesmo, em alguns casos especiais balas, pirulitos e géis com as mesmas dosagens eficácia e segurança, uma vez que o publico especifico, as crianças, podem apresentar algum nível de dificuldade em ingeri-las, garantindo assim, maior comodidade posológica, maior cumprimento da terapêutica escolhida e conseqüentemente maior e melhor possibilidade de êxito do tratamento.

Atualmente, a única forma de ter acesso a esses medicamentos não mais produzidos em escala pela Indústria é obtê-los por meio das farmácias de manipulação. Como a maioria das matérias-primas é importada, a comercialização de medicamentos industrializados pode sofrer algum tipo de problema em virtude de variações de demanda ou capacidade produtiva exemplo que aconteceu no Brasil no final dos anos 80. Na maioria dos casos, estes medicamentos podem e devem ser manipulados por vários motivos, ou para atender essa necessidade até que o medicamento industrializado retorne ao mercado ou por simples opção terapêutica do Prescritor.

Na qualidade e a segurança dos medicamentos magistrais, nos últimos anos grandes passos têm sido dados. As farmácias magistrais e os medicamentos produzidos por ela fazem parte de um setor altamente regulado, permanentemente inspecionado por órgãos reguladores. Tanto as Farmácias como os Farmacêuticos Magistrais são profissionais que também são sistematicamente fiscalizados pelo Conselho Federal de Farmácia e respectivas representações regionais.

O próprio setor tem implementado ao longo dos últimos anos diversos programas de qualidade e desde 2006 implanta um forte programa de auto-regulação que o tem diferenciado denominado como Sistema Nacional de Aprimoramento e Aperfeiçoamento Magistral (SINAMM), desenvolvido pela Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais). Nele, os farmacêuticos participam de um programa de educação continuada, além de proporcionar ao estabelecimento melhor excelência técnica, alto padrão científico, rígidos controles de segurança e melhores práticas gerenciais ao dia-a-dia.

Para participar do SINAMM, as Farmácias e respectivos farmacêuticos magistrais são obrigados a atender normas rígidas e altos padrões de qualidade sendo constantemente verificados e analisados através de auditorias independentes, garantindo assim, uma chancela de qualidade e um alto padrão do serviço e da qualidade do produto manipulado.

Fonte: Olhar direto

Simpósio Brasileiro de Bioinformática oferece mini-cursos e traz especialistas ao Brasil

RIO DE JANEIRO - A sétima edição do Simpósio Brasileiro de Bioinformática (BSB 2010) acontece em Búzio no período de 31 de agosto a 3 de setembro, sob a coordenação do professor Sérgio Lifschitz do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio).

A bioinformática permite simulações computacionais nos estudos de comparação de sequência de genes, construção de árvores evolutivas, montagem de fragmentos de DNA, pesquisas com células-tronco e genoma humano. É um estudo de campo com base computacional.

Ao longo do evento, estudantes e profissionais das áreas de biologia, informática, bioquímica e biofísica poderão participar de mini-cursos, como Método de Alinhamento de Seqüências, Probabilidade e Estatística em Bioinformática, Bioinformática Estrutural de Proteínas e Genômica Comparativa: Teoria e Prática.

Nomes como Satoru Miyano, da Universidade de Tokio, que trabalha no Human Genome Center, Steve Bryant, do NCBI (National Center for Biotechnology Information) — o profissional de maior destaque na área nos EUA—, Zhang Yong, Diretor do Beijing Genomics Institute, na China, e Peter F. Stadler, professor de bioinformática da universidade alemã de Leipzig, são os especialistas estrangeiros convidados do BSB 2010. Entre os brasileiros, Marta Mattoso, da Coppe/UFRJ, Maria Emília Walter, da Universidade de Brasília, e Paulo Cavalcanti Gomes Ferreira, da UFRJ e pesquisador do Jardim Botânico, vão debater sobre seqüenciamento de genomas, entre outros temas.

O BSB 2010 é realizado em conjunto com o IWGD (International Workshop on Genomic Databases) e a EBB (Escola Brasileira de Bioinformática). O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e tem o apoio da PUC-Rio, da Fiocruz, da CAPES e do CNPq.

Serviço:

Simpósio Brasileiro de Bioinformática (BSB 2010)

Data: De 31 de agosto a 3 de setembro

Horário: Das 9h às 20h30

Local: Hotel Ferradura Resort, Búzios

Endereço: Rua O, Lote 4, Búzios, RJ

Informações sobre inscrição e pagamento podem ser obtidas pelo site http://bsb2010.inf.puc-rio.br

Fonte:
ABN NEWS


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